quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A guerra sindical na terra dos cegos




A guerra sindical na terra dos cegos

A luta pelo controle do sindicato dos servidores parece ser a bola da vez da esquerda em São José, que, incapaz de uma articulação política eficaz, continua brigando pelas sobras do poder enquanto a tucanada neoliberal, racha o bico de dar risadas lá de cima do 7º andar.

Refém do discurso cansado e pouco propositivo, firmado em palavras de ordens vazias de sentido nos megafones e carros de som, cujo apelo pouco afeta sua base que se vê sangrada dia a dia por um governo ultraliberal que furta na boa direitos trabalhistas sem que nada prático seja feito, o sindicato dos servidores, assim como tantos outros sindicatos, caiu em descrédito junto à sua base, que prefere ficar bem quietinha com medo de perder ainda mais.

Entre os muitos fatores responsáveis por este descrédito, ressalta-se justamente esta partidarização, para não dizer aparelhamento dos sindicatos por parte dos partidos de esquerda, que tem facilitado em muito, a velha, porém eficaz retórica governista de que o sindicato só faz politicagem.

Mesmo quando defende valores legítimos, como a questão do pagamento do gatilho, o sindicato tem perdido oportunidades preciosas de mobilizar novamente a categoria, ganhando assim força e legitimidade, erguendo bandeirinhas no meio do discurso, o que acaba desqualificando todo o sentimento gerado, dando a falsa impressão de que o que está em jogo não é o trabalhador e a categoria, mas interesses terceiros, ficando fácil para o governo desqualificar seus intentos e tudo ir por água abaixo.

E essa prática, ao que tudo indica, independendo de quem ganhe, parece que não vai mudar, pois todas as 3 chapas possuem estes compromissos até a unha do dedão do pé com as agendas de partidos políticos, portanto, este processo de deslegitimação vai continuar, e os servidores, assim como todas essas pessoas que hoje são contratadas de modo precário, como estagiários, bolsistas e outros, vão, infelizmente, continuar comendo o pão que o diabo amassou por falta de representatividade, devido à instituições como o sindicato, estarem mais voltadas para si mesmas e na manutenção de suas estruturas do que realmente fazer valer os interesses de classe.

Isso é muito triste quando vemos que São José possui hoje um dos sistemas mais perversos de exploração da mão de obra e expropriação da mais valia, como esse processo sujo de terceirizações sem fim, renúncia de pagamento de direitos trabalhistas sob argumentos jurídicos amorais tal essa bolsa-auxílio e a contratação de estagiários, e é claro, acurralamento ideológico e eleitoral de servidores , principalmente em relação às terceirizações, onde empresas e empregados são obrigados à seguir a doutrina do governo, silenciar-se sobre as muitas irregularidades e o que é pior, fazer campanha velada junto á população perpetuando o poder do opressor sob a pena de perderem contratos e empregos.

Ao invés deste discurso vergonhoso de chapa ligada ao PT, á vereador ou ao PSTU, o que devia estar em jogo é como mobilizar todos os servidores, sejam eles de carreira, terceirizados e bolsistas à dar um basta à esta política de retirada de direitos, de apropriação indevida de recursos físicos e morais dos trabalhadores por parte desta prefeitura e desta administração que tem feito gato e sapato dos servidores e da população, mas como ninguém grita porque tem medo, tudo indica que vão continuar fazendo o que bem entendem.

Se os partidos de esquerda realmente querem se firmar como alternativa, mostrem-se claramente como alternativa, através de discursos e práticas diferenciados, claros e exeqüíveis, não através de práticas de aparelhamento, pois a população não é tola, e sabe muito bem que quem aparelha sindicato, aparelha prefeitura e tudo que tiver pela frente.

Se querem ser alternativas, precisam ser diferentes, e, para ser diferentes as práticas não podem ser iguais.

J. Saladino


domingo, 23 de novembro de 2008

Vale tudo na luta por uma boca em São José

Enquanto o prefeito viaja pela Europa, aqui o circo pega fogo entre os aliados que estão se estapeando para garantir mais 4 anos de mordomias. E nisso vale tudo: mentir, enganar, falsificar documentos... A pendenga mais feia gira em torno da nova direção da Fundação Cultural, onde tem mais candidato que concurso público.

O pior é a total cara de pau de muitos candidatos que, sem nenhum trânsito no meio, tentam de todas as formas forçar goela abaixo sua pretensão.

O caso mais assintoso é o dos membros do partido verde na cidade, que incapazes de um consenso e de um projeto político mínimo para a cultura de São José, indicaram 3 candidatos duma vez, cada um com uma proposta mais esdrúxula que a outra, deixando muito claro que lá entre os verdes de São José o que vale é se dar bem, mesmo que para isso tenha que vender os belos ideais tão integramente defendidos por pessoas do calibre do Gabeira, á preço de banana.
Não é à toa que nos bastidores da política local, dizem que PV é Sigla de Partido Vendido, à começar pelo seu ilustre desconhecido presidente, Anônimo até no nome, ,mas que não tem o menor pudor em "cobrar" o apoio dado nas eleições em troca de sua nomeação para o futuro secretariado que, por razões óbvias, o governo da cidade que de trouxa não tem nada , não vai lhe dar de jeito nenhum.

O Sujeito é tão simplório que acha que a Fundação Cultural é uma entidade religiosa com sua grotesca proposta de transformar a entidade numa entidade gospel.

Lugar de louco é no hospício.

O pior é que essa 10puta pela Fundação é só a ponta do iceberg, pois em todos os partidos estão rolando conchavos para nomear cabos eleitorais, candidatos derrotados e outros que não possuem o menor perfil para os cargos almejados, resultando no baixo desempenho que estamos acompanhando por todos estes anos.

É preciso que nós enquanto sociedade interfiramos no processo, senão vai ser tal de advogado administrando hospital, médico encabeçando a segurança, bancário bancando artista e a gente pagando a conta.

É a era da política como balcão de negócios onde quem tem mais voto, cobra mais caro

domingo, 16 de novembro de 2008

Uma educação para formar cidadãos

Será que estamos educando nossos filhos da maneira certa? Está seria a primeira e mais óbvia reflexão à partir do grave quadro constatado em pesquisa divulgada pelo JornalVale Paraibano, onde 1 em cada 3 estudantes não se sente seguro na escola, entretanto, seguindo a lógica sartreana de que "o inferno são os outros" o governo municipal, prefere a conveniência de transferir responsabilidades, limitando-se à aumentar ainda mais a vigilância e a coerção sob os alunos, como sendo eles os únicos responsáveis, através da instalação de câmeras onipresentes em todo canto e contratação de seguranças, deixando as escolas cada vez mais parecidas com presídios, afinal, as escolas há muito tem perdido seu sentido de educar e socializar, para tornarem-se um lugar de estímulo à competição, do forte contra o fraco, de acirramento das diferenças, enfim, apenas um lugar para forjar mão de obra barata para o mercado.

As escolas, que deveriam ser grandes espaços de convivência e cidadania, onde o aluno deveria ter estimulados os seus senso crítico, capacidade de criação e reação ante os problemas, tornam-se dia após dia grandes arenas, onde alunos desinteressados por um conteúdo escolar totalmente alheio às suas necessidades do dia-a-dia, vêem-se obrigados à "resolverem" suas angústias no álcool, nas drogas, na violência, enfim, a escola que tinha tudo para ser um grande laboratório para se buscar alternativas para uma sociedade ideal, mais justa e humana, acaba por fim, reproduzindo justamente toda a violência que a criança e o adolescente enfrentará na vida adulta, com um agravante: nem o sentido da utopia, do sonho de um mundo melhor possível virá neste novo adulto.

E os resultados estão ai: casos e mais casos de adolescentes totalmente desumanizados, que, julgando-se estar acima do bem e do mal por causa da situação econômica, fazem rachas, incendeiam mendigos e empregadas domésticas nos pontos de ônibus, estupram menores e exibem com orgulho seu ato na internet, pois, mais que a certeza da impunidade, há a certeza de que o dinheiro vale mais que a vida humana, pois aprendeu na escola que o mundo é feito de vencedores e perdedores e o critério final é o saldo bancário. Triste para uma instituição que tem por função educar. Responder à violência com mais violência e repressão demonstra que estamos bem longe do fim desta guerra, ao contrário, que estamos nos armando e que vença o pior.

É preciso que toda a sociedade se mobilize para encontrar soluções o quando antes para a que a educação em nossa cidade seja um fator de proteção e principalmente cumpra seu papel de educar em nossa cidade, papel este que vai muito além de ministrar conteúdos e ganhar troféus de quem nunca pisou por aqui, senão logo logo, não serão 1 em cada 3 alunos com medo, mas 2, 3, enfim todos, que, assim como nós, viverão com medo. Devemos isso ao futuro de nossos filhos.

Jorge Henrique Saladino
Arquiteto

sábado, 15 de novembro de 2008

Cadê Mané? Deve ter ido pra Disney atrás da sua muié!

Acostumado aos louros e à paparicação de 8 anos como prefeito, Manezinho achou que basta escrever um monte de baboseiras neoliberais em seu blog para justificar o seu mandato pífio como deputado.

Deputado mais votado do Psdbosta, não passa de um fantasminha resmungão e bêbado nos corredores da câmara, discursando para si mesmo, suas ladainhas neoliberais de livre mercado, empreendedorismo, retórica maldita de seu aprtido em nosso país que afundou o mundo na maior crise que já se viu e vai demorar muito para acabar.

Seus defensores e puxas-sacos quando questionados do porque do mesmo até hoje nem ter aprovado lei alguma, requerimento ou o que quer que seja, tentam contra argumentar dizendo que foi um bom prefeito. Ora, não recebeu pra isso? Trabalhou 8 anos de graça e agora quer tirar férias usando o salário de deputado para compensar?

Votamos neste bêbado devassso de bosta para representar a região e não pra servir como aposentadoria informal de ex-prefeito.

Se não serve pra coisa, volte e seja perfeito no lugar de seu boneco mentiroso. Será Manezinho o Gepeto dos nossos tempos?

Seja como for, é muito pouco pra quem sonha em ser governador, é muito pouco pra quem levou quase todos os votos da região e não retornou em nada esta confiança.

Talvez esteja sentindo lá o que é não ter a caneta na mão e fazer o que bem desejar, mas não importa, se é realmente bom político prevalece, mas, ao que vemos, nem em seu partido aparece. Ou alguém já o viu dando entrevista no jornal nacional? Não vimos nem vamos, porque é pelego, safado e incompente e tudo indica que, assim como seu amigo Ortiz de Taubaté, vai viver como um cornorel em São José até que o povo se canse e lhe dê um bom pé na bunda.

Cadê Mané? Deve ter ido pra Disney atrás da sua muié!


J. Saladino

Enquanto o povo ganha um pé na bunda de natal, prefeito só viaja

Como está com a vida ganha, afinal, nós lhe garantimos mais 4 anos de vida boa, nosso alcaide, que durante a eleição, nos enrolava dizendo que não podia fazer campanha durante o dia ouvindo o dia a dia das pessoas porque a prefeitura não podia ficar sem ele, agora depois de eleito, só pensa em passear. Já foi pra Disney encontrar seu mestre Pateta, agora vai pra Europa com dinheiro público com a desculpa esfarrapada de que pretende melhorar e sistema de trânsito (Do jeito que é, vai tentar implantar a mão inglesa aqui na Curylândia).

Enquanto isso, a briga rola solta entre os partidos coadjuvantes de São José todos querendo garantir maior espaço na próxima super produção do Paço Municipal : " Ali Cury Babá e os 400 ladrões".

Já o povo que caiu na lábia destes bons de bico vai sentindo dia-a-dia o gosto amrgo do pós eleição.

São os ônibus cada vez menores, possivelmente mais caros e, contrariando mais uma promessa do Prefeito Pinóquio, cada vez mais sem cobradores, afinal, temos de garantir o lucro das empresas, e essas 500 famílias insensíveis dos cobradores tem de se acostumar com a realidade do mais forte.

Também já começam as demissões nas fábricas por causa da crise de superprodução e a GM que ganhou tanta mordomia, como isenção de impostos para contratar meia dúzia de pessoas há seis meses atrás, porque aqui é assim, se você é empresário tem tudo, se é pobre, você se fode, jogando a população contra seus funcionários, agora demite na boa, inicialmente com seus PDVs e, daqui a pouco no base da pressão mesmo, e acha que vão perder as regalias que ganharam para contratar? Acha que vão demitir os funcionários que acabaram de entrar ganhando metade do salário ou gente que deu a vida pela GM? A resposta todos temos, pois é muito claro que a classe política desta cidade escolhe sempre um lado na hora que o calo aperta e este lado nunca é o lado da população, mas de uma pequena parcela, que não representa nem 5% da cidade. Culpa de quem? De nós mesmos que deixamos estes filhos da puta fazerem o que querem conosco e ainda renovamos o chicote na mão deles à cada 4 anos.

Acostumem-se no próximo ano quando a crise apertar de vez com discursos do tipo: -" Os mais preparados não sentirão tanto a crise!" Um prefeito, vereadores, não foram eleitos para administrar a cidade para os mais preparados, mas para todos, principalmente aqueles que não tem governos como o nosso que toda vez que os empresários quebram correm para socorre-los e nos deixam cada vez mais na merda.

Enquanto continuarmos aceitando este tipo de coisa, com a desculpa de que é pra salvar nossos empregos, continuaremos cada vez ganhando menos, nos endividando mais até percamos tudo, até a uma esperança, até o último resquício de dignidade.

Ou o povo desta cidade se junta e mostra força ou vai comer merda um bom tempo.

J. Saladino

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Descoberto filho bastardo de Serra no exterior

Não é a cara do pai?

Onibus encurtam e perdem cobradores depois da eleição

Existe uma velha piada do meio político que conta a estória de um político que, ao morrer, vai ter com São Pedro e este lhe diz que ele terá que passar um dia inteiro no céu outro no inferno para escolher aonde de fato deseja ficar. O político num primeiro momento reluta pois achava que merecia o céu, afinal todo político se faz de santo, entretanto, por falta de opção, aceitou a proposta e desceu até o Inferno para lá passar um dia e saber como é lá. Chegando ao Inferno, foi recebido pelos amigos com enorme festa, mulheres bonitas, tudo do bom e do melhor e à vontade e o melhor, não havia nada com que se preocupar, a ordem era só aproveitar e curtir. O próprio diabo não era tão feio como lhe pintaram, ao contrário, era um sujeito elegante, bem agradável e excelente contador de piadas. Voltando ao céu, descobriu que o céu também era um bom lugar, onde as pessoas viviam contentes, louvavam à Deus, conversavam e trabalhavam! Ao fim do dia, voltou até São Pedro já com seu veredicto: -“Meu caro São Pedro, gostei muito do céu,juro que gostei, mas sabe como é, lá no inferno estão todos os meus amigos e acho que eu ficaria melhor por lá” . São Pedro que em nada se surpreendeu, afinal até hoje, nenhum político tinha parado no céu, indicou para ele o caminho do elevador que o levaria de volta ao Inferno.
Chegando ao Inferno tudo tinha mudado. A festa tinha acabado, as mulheres bonitas desapareceram, os amigos todos estavam à chorar e se lamentar até que o diabo, o viu e foi ao seu encontro: “- Seu diabo, o que aconteceu, estive anteontem aqui e tudo estava ás mil maravilhas, agora só vejo choro, dor e desolação?!” ao que o diabo ironicamente lhe respondeu: -“ É que estávamos em campanha eleitoral, agora já tenho o seu voto!”

Bem, esta estória parece bem se aplicar à São José, que conhecia bem o diabo e seu cheiro, mas como ele se apresentou humilde e em pele de cordeiro durante a eleição, preferiu acreditar que tudo seria festa e agora deu no que deu: passada um mês da eleição, tudo que estava maravilhoso começa à se desmanchar.

A GM volta a demitir, A Sabesp controla como quer a nossa água, o governo que ouvia as tias nas feiras voltou à se encaramujar dentro do paço, os ônibus encolheram de tamanho e os motoristas e cobradores que acreditaram que seriam readmitidos pelas novas empresas pela promessa do prefeito estão à ver navios. E o pior que isso é só o começo, muito mais coisa está por vir, como desemprego, aumento do IPTU, da passagem de ônibus e por ai vai.

Bem feito para quem foi querer bancar o esperto e reelegeu quem já tinha demonstrado não estar nem ai para os seus problemas. Entretanto, ainda dá pra dar o troco, ainda dá pra exigir, se até os gringos podem eleger um presidente negro e dizer :Sim, nós podemos, o que ta faltando pra gente levantar a bunda do sofá e fazer com que as coisas mudem.

Como sempre disse: Ou a gente muda com eles, ou eles mudam com a gente, ou a gente dá o troco logo, ou vamos passar recebido a vida inteira de otários, porque é isso que temos sido, otários. Atitude já! Nós podemos!!!

J. Saladino


Tal pai, tal filho Filho de Covas suspeito de desvio milionário na CDHU

Sempre me questionei como essas casinhas do CDHU, construídas em séries, com materiais de segunda linha conseguiam ficar bem mais caras do que uma casa construída devagarinho, tijolo à tijolo, por um cidadão comum, afinal, isso contraria uma lei básica do mercado, mercado este que essa gente de carater bem duvidoso adora idolatrar que, quanto mais se compra maior o desconto, mas parece que já sei a resposta. Enquanto a casinha que a gente vai construindo aos poucos a gente sabe exatamente quanto custa cada tijolo, essas casas de fósforo da CDHU sempre tem o maldito pedágio do político ladrão. Não à toa Manezinho depois de prefeito deitou e rolou por lá.

Agora quem aparece como alvo de desvio da bagatela de 32 milhões de reais é o tal de Zuzinha, filho do Covas, aquele urubu pai dos tucanos, que era o governador mais odiado do país mas que virou santo depois que teve cancer.

Bem, o filhinho de papai covas, ao ser questionado sobre o provável desvio, achou ruim dizendo que ja fazia muito tempo, que era um absurdo investigar coisa tão velha! Entao é assim, eles roubam e esperam caducar...bom saber

Valha-me Deus, e depois a gente é obrigado à ver essa tucanalha ficando milionária do dia pra noite, lavando dinheiro público em fabriquetas com contratos fantasmas e ainda acreditar que Deus os ajudou a ficar rico, afinal são empreendedores.

A única coisa que essa gente sabe é empreender golpes e mais golpes que tem feito com que o grosso da população tenha uma vida cada vez mais miserável e subordinada.

Aguardem canalhas, sua hora vai chegar, a guilhotina já está sendo amolada e vai voar pena pra todo lugar.

O Brasil só vai pra frente quando ladrão de casaca for tratado igual delinquente.

J. Saladino

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PEV Por que Eu Votei?

PEV Por que Eu Votei?

Nem bem passaram as eleições e este sentimento de arrependimento, de frustração, vai tomando conta do eleitor que começa à perceber o enorme logro ao qual foi submetido.

A falta de diálogo e transparência nas questões públicas que já eram péssimas neste governo que finda, já dão claros sinais de se radicalizarem neste novo que se inicia, com medidas, truculentas, desnecessárias, invasivas do direito do cidadão comum, que, como alertamos diversas vezes, irão se estender das regiões periféricas para os bairros de classe média.

O 1º sintoma já aparece com extrema nitidez no Bosque dos Eucaliptos, onde, sem qualquer discussão com a população local, está sendo implantado à base da força, um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) que em linhas gerais, seria uma espécie de mini-lixão de resíduos para reciclagem, que se destina à exploração da matéria-prima por uma empresa privada que visa ganhar dinheiro com a reutilização deste lixo. Sem questionar o mérito ou não do projeto, o que se evidencia é mais uma vez a falta de respeito com o cidadão comum, que continua e continuará tendo de aceitar ações e mais ações de cima pra baixo e que mudarão de maneira, muitas vezes profunda, sua rotina e qualidade de vida.

Pior ainda é o caráter de laboratório empregado, onde os bairros e seus moradores seriam espécies de cobaias, (há até um vídeo na internet onde o prefeito brinca com isso) onde o governo “testa” a eficácia ou não de ações questionáveis e cujos ônus acabarão por serem pagos por estes cidadãos “cobaias” pois não existe qualquer mecanismo de compensação mínimo à essas pessoas pelo insucesso de seus empreendimentos autoritários.

Pior ainda é verificar o explícito, para não dizer obsceno, direcionamento de classe, claramente elitista de todas as ações deste governo que as orienta com o objetivo claro de facilitar ainda mais a vida de quem já tem, por força do status econômico e social, a vida mais fácil que os demais.

Entre os muitos exemplos, podemos citar a Casa do Idoso, bom projeto mas que fica numa área nobre da cidade; o jardim japonês ao custo de quase um milhão de reais em frente à um condomínio de alto padrão e à menos de 200 metros do condomínio onde mora o prefeito, enquanto que, em contrapartida, moradores históricos da região Norte e Torrão de Ouro, foram desalojados de suas casas sem maiores explicações para viabilizar a Via Norte e o aumento do aterro sanitário. Por que sempre quem tem de ceder são as classes populares? Por que o 1º PEV não foi instalada na região do Jd. Apolo, Colinas à título de exemplo de que nesta cidade não há privilégios nem distinções entre ricos, pobre e classe média?

Até quando a classe média vai continuar acreditando no discurso vão e pretensioso de que um dia pertencerão à elite? E mesmo que virassem, fale à pena perder a dignidade por isso? Será que não percebem que, como acontece agora com o Bosque, seremos todos a bola da vez, uma vez que os mais pobres já foram tocados pros extremos da cidade, afim de esconder as mazelas de uma política de exclusão?



Muitos dos moradores agora afetados estão descobrindo na pele a indiferença da população, a mesma indiferença com que trataram outros em situação semelhante, entretanto, vamos continuar agindo como cordeiros, fingindo que nada acontece?

Ou a gente toma uma atitude ou seremos os próximos da lista, pois a sêde predatória deste governo não tem fim.

Fomos nós que os recolocamos lá e somos nós que podemos tirá-los, basta acreditar, senão continuaremos agindo como escravos dessa gente que foi eleita não para serem nossos patrões mas nossos empregados.


J. Saladino

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

PEV Plano de Entrega Voluntária Enquanto Cury visita o Mickey, os trouxas dos eleitores pagam o mico!


Nem parece que só faz um mês que acabou a eleição!
O homem que não podia se licenciar da prefeitura para disputar a eleição agora tira férias e vai pra Disneylândia, ou seja, pra viajar pro exterior dá, pra ir até o seu bairro não!

O discursinho de bom moço também já era! Agora tudo volta à lei do goela abaixo, e o cidadão que aceite sem reclamar, senão, como gosta de arrotar por ai o prefeitinho: - Vá morar noutro lugar!

Como lucro de empresário amigo continua sendo prioridade, o povo que se lasque! Vai instalar um monte de lixões perto da sua casa e você que se acostume, pois com eles não adianta reclamar! Afinal,com a crise que vai deixar muita gente desempregada na cidade, eles tem de arrumar um jeito dos empresários amigos ganharem dinheiro noutro lugar, nem que seja colocando lixo no lado da sua casa. Bem feito, quem mandou cair naquela conversinha fiada!

Agora voltam, dão desculpas que vão fiscalizar e que o lixo não vai te incomodar, talvez do mesmo jeito que fiscalizam as prostituas no centro da cidade, os hospitais que só atendem bem nos comerciais de televisão e no final, ratos, baratos, escorpiões e tudo mais no seu quintal!

O povo do Bosque já descobriu que o turco era na verdade o Lobo Mau e se deu mal, agora aguarde o resto da cidade, que é só o começo, pois a Curilândia vem aí e você, e votou que votou e se deu mal, que agora pague o pau

J. Saladino

domingo, 2 de novembro de 2008

Cury vai a Disneylândia e dá banana para a crise e para o povo

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