quinta-feira, 31 de julho de 2008

O aumento e o tiro pela culatra

quarta-feira, 30 de julho de 2008

VALE MANDATO COM VALIDADE ATÉ 05/10


VALE MANDATO COM VALIDADE ATÉ 05/10

Como nunca andaram de ônibus na vida, nem nunca precisaram juntar moedas para pagar a passagem, almoçar, tomar café, o prefeito e seus secretários resolveram decretar que os passes de Ônibus tem validade até dia 18 de agosto e dane-se se você já tinha comprado os passes, complete com o dinheiro do cachorro quente do almoço.

Truculento como sempre, mais uma vez mexe no bolso e no dia a dia das pessoas sem dar a mínima para a população, onde inclusive acabou com a integração dos ônibus, afinal quem mandou ser pobre e morar na periferia? Ah é verdade, foi o prefeito que mandou quando desapropriou mais uma casa para fazer empreendimentos viários com seus amiguinhos, mas que importa, se você é pobre que se acostume em São José.

Só tem um detalhe que o ditador valeparaibano esqueceu: Este ano Também tem VALE MANDATO, e se você é um dos milhares de cidadãos que não moram em condomínios de luxo e que ficam sempre a margem das decisões, só sobrando para você a conta e limpar a sujeira, sua hora é agora, EM 05 DE OUTUBRO, FORA COM ELES!

Jorge Saladino

terça-feira, 29 de julho de 2008

Frente de Trabalho em São José ou drible na Lei áurea.

Frente de Trabalho em São José ou drible na Lei áurea.

Por Jorge Saladino

Como miséria pouca é bobagem, a cidade de São José dos Campos, sempre à vanguarda das novas tendências neoliberais de exploração do trabalho e dos mais pobres, mais uma vez inova como suas frentes de trabalho travestidas sobre o generoso nome de Bolsa Auxílio, onde, aproveitando-se da miséria e da falta de perspectivas do povo mais carente da cidade, vem contratando diversas pessoas para fazer o trabalho mais pesado da prefeitura, como limpeza, capinar lotes, varrer ruas, fazer concreto e tudo o mais, “auxiliando-as” à viver eternamente na miséria, vez que, para realizar este serviço, recebem um salário mínimo, sem direito à carteira assinada, férias, horas-extras (que fazem todos os dias sem receber), falta justificada por doença e por ai vai. E como trabalham sem parar o dia todo, feito burro de carga, das sete da manhã às cinco da tarde, boa parte do tempo sendo humilhadas por chefes que ficam o dia todo com os pés para o ar, confortavelmente instalados em suas poltronas, chegam exaustos e sujos em casa, sem disposição nem tempo para sair desta condição.

Como sempre tem uma resposta pronta, o prefeito alega que “ajuda” estas pessoas, onde elas não trabalham para ele, mas “fazem cursos” e, uma vez por semana, para justificar não ter de pagar os direitos trabalhistas dessa gente, dá um cursinho de 2 horas no Prodec para ensiná-los à fazer pão. O problema é que, com tanta gente fazendo pão na cidade, já tem gente trocando o pão pela farinha.

O povo pode ser pobre, mas não é burro e só aceita a cangaia do prefeito para não passar fome.

O excesso de serviço dessas pessoas demonstra claramente que já é passada a hora de abrir concursos públicos nesta cidade, mas para que, se é mais fácil explorar quem tem fome e ainda passar por pai dos pobres? É preciso por um basta nesta situação, pois direito de trabalhador não é privilégio, privilégio é ajeitar para amiguinhos a administração de hospitais, de centros culturais, de creches e por ai vai. Não podemos ter uma cidade para os amigos do prefeito e outra para o resto. OU ELES MUDAM OU MUDAMOS COM ELES!

Jorge Henrique Saladino

Arquiteto

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Saúde em São José tem Cury, encomende já seu caixão.

Saúde em São José tem Cury, encomende já seu caixão.

*Jorge Henrique Saladino

Sempre tentei entender porque o velório ficava ao lado do Hospital Municipal. Soava-me estranho justamente um lugar onde se pretende salvar vidas ser vizinho de um onde se despede de vidas. Hoje, diante da precariedade dos serviços prestados pela “gata terceirizada” que transformou o hospital num misto de laboratório e açougue, onde médicos recém formados testam seus parcos conhecimentos em nossos cidadãos cobaias (basta ver a série de erros nos procedimentos médicos, onde a pessoa entra para operar a perna direita e sai com a esquerda engessada), percebo que esta proximidade proposital entre o velório e o hospital deve ser mais uma dessas estratégias mirabolantes para economizar centavos enquanto se gastam absurdos com coisas sem sentido como, por exemplo, o contrato do hospital para lavar roupas que ampliou os gastos em quase 800%.

Bem, como diz o ditado, roupa suja se lava em casa, e o fato é que, o que vemos é mais um daqueles casos de economia na base da porcaria, pois, de que adianta pagar um pouco mais barato no serviço se você tem de fazer ele duas vezes, ou seja, o molho acaba saindo mais caro que o peixe.

É preciso dar um basta nestas bravatas e tomar uma atitude. Pessoas não são estatísticas e pessoas e mais pessoas vivem diariamente em nossa cidade o drama da ineficiência e inoperância de uma administração burocrática e autoritária, mais preocupada com jardins e praças que com a saúde da população.

Saúde é coisa séria e precisa ser tratada com sensibilidade, pois o maior patrimônio de uma cidade não são suas praças e monumentos,e sim o seu povo, portanto, a truculência do prefeito que diz que os insatisfeitos que se mudem para São Paulo deve ser respondida pelo povo decretando com o voto seu enterro político no caixão mais vagabundo sem direito à missa de sétimo dia.

Jorge Henrique Saladino

Arquiteto

quinta-feira, 24 de julho de 2008

as aventuras do Lobo Cury




Justiça obriga Cury a rever indenizações da Via Norte

Valores apresentados pela prefeitura sofreram reajustes na Justiça entre 10% e 20%

Um grupo de 14 famílias afetadas pelas obras da Via Norte conseguiu garantir na Justiça a revisão das indenizações propostas pela Prefeitura de São José dos Campos.

Os valores apresentados inicialmente sofreram reajustes entre 10% e 20%, após avaliações realizadas por peritos judiciais a pedido da Defensoria Pública.

Os processos de desapropriação tramitavam desde o início deste ano. A administração informou ontem que não pretende contestar os valores definidos pela Justiça.

A expectativa é que os moradores recebam suas indenizações ainda este mês. O prazo para que eles deixem suas casas não foi divulgado e todos os imóveis serão demolidos.

No total, 186 famílias dos bairros Vila Rossi e Vila São Paulo foram afetadas pelo traçado da nova avenida, que ligará a região central à zona norte de São José.

Até agora, 168 delas já deixaram suas casas após acordos amigáveis com a prefeitura. Outras quatro chegaram a receber indenizações, mas ainda não desocuparam os imóveis.

A administração municipal já gastou mais de R$ 7 milhões com a remoção dos moradores. O impasse envolvendo as últimas famílias pode comprometer a entrega da Via Norte (leia nesta página).

POLÊMICA - Segundo a prefeitura, as primeiras indenizações haviam sido calculadas a partir de laudos elaborados pelo Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Alguns imóveis teriam passado por até quatro avaliações.

"Apenas 14 famílias não aceitaram os valores propostos. Os peritos da Justiça fizeram uma nova avaliação e a prefeitura já pagou a diferença. Decidimos não contestar porque consideramos que a variação foi pequena", disse o secretário de Assuntos Jurídicos Aldo Zonzini Filho.

Enquanto as indenizações não saem, as famílias remanescentes convivem com o clima de insegurança em meio aos escombros das casas demolidas. Alguns imóveis encontram-se isolados, a 100 metros de distância do vizinho mais próximo.

"Desde que começaram as primeiras demolições, a gente nunca mais teve sossego. Hoje, a gente nunca deixa a casa sozinha. Sempre fica alguém para tomar conta", afirmou Gianni Aparecida Calado, 41 anos, moradora da antiga travessa Miguel Eras 2.

Gianni se diz conformada com o desfecho do processo. "A gente não vê a hora de sair daqui e arrumar uma outra casa para morar. Tenho medo de continuar aqui. Nosso bairro ficou muito perigoso por causa dos escombros que a prefeitura deixou."

REVOLTA - Sebastião Guilherme Pereira da Silva, 45 anos, morador da antiga travessa Miguel Eras 3, não esconde a insatisfação com o dinheiro que receberá em troca da casa, mesmo após a revisão feita pela Justiça. Ele promete processar a prefeitura.

"Minha casa tem 186 metros quadrados de área construída. O preço dela no mercado é R$ 134 mil. Vou receber R$ 114 mil e mesmo assim depois de recorrer à Justiça. A gente não teve escolha. Era sair ou sair. Eu me sinto lesado."


Panfletagem de tucano usa servidora

Quinta-feira, 24 de Julho de 2008



Panfletagem de tucano usa servidora


O vereador Cristiano Pinto Ferreira (PSDB), um dos 19 que concorrem à reeleição, recrutou funcionárias da Câmara para fazer panfletagens em semáforos de São José dois Campos.

A ofensiva foi flagrada no fim da tarde de ontem pelo valeparaibano em um cruzamento do bairro Jardim Paulista (região central da cidade), um dos principais redutos políticos do tucano.

Duas funcionárias do CAC (Centro de Apoio ao Cidadão) --setor criado pelo Legislativo para a prestação de serviços à comunidade-- trabalhavam no local, uma delas com o uniforme da repartição.

Abordadas pela reportagem, elas admitiram o vínculo com a Câmara e afirmaram que as panfletagens feitas para Cristiano seriam compensadas em folgas no setor onde trabalham.

Segundo as funcionárias, o trabalho extra será realizado diariamente durante todo o período eleitoral, das 17h às 18h30. Elas não quiseram revelar seus nomes.

O Legislativo baixou uma portaria que cobra rigor dos vereadores no uso de equipamentos e da estrutura da Casa a fim de evitar eventual conotação eleitoral.

MENTIRA- Procurado pelo valeparaibano na noite de ontem, Cristiano disse que as funcionárias "mentiram". O parlamentar sustenta que o trabalho de todos os seus apoiadores "é voluntário" e não existe relação com as atividades desenvolvidas no CAC do Legislativo.

"Não existe essa história de banco de horas. Essas pessoas trabalham como voluntárias na minha campanha, fora do horário de expediente do CAC", disse o parlamentar tucano.

"Agora, mesmo como voluntárias, elas deveriam ter passado em casa e tirado o uniforme do CAC para fazer a panfletagem. Vou conversar com elas e orientá-las sobre isso", concluiu o vereador.

O material publicitário divulgado pelas servidoras do CAC apresentava as principais realizações do mandato do vereador, um perfil do candidato e as propostas para uma eventual nova legislatura.


quarta-feira, 23 de julho de 2008

ônibus em SJC - Propaganda de lata de sardinha

Propaganda de lata de sardinha

*Jorge Henrique Saladino

Ontem resolvi experimentar os tão badalados novos ônibus de São José dos Campos que segundo a propaganda iriam resolver o caos do transporte na cidade.

Como muitos cidadãos estava eu no ponto, com aquele friozinho na barriga, na expectativa de entrar num ônibus de última geração, daqueles tipo leito, com televisão e ar condicionado, enfim a maravilha anunciada pelo secretário de Transportes.

E espera, espera, e o danado do ônibus não vinha. Pensei que fosse uma estratégia para aumentar aquela ansiedade, igual noiva que atrasa de propósito só pro noivo não desistir.

Enfim depois de apenas 42 minutos de atraso apareceu um ônibus laranjinha. Entrei com uma multidão que foi crescendo naqueles 42 minutos de espera e pude ter uma idéia do que seria viver numa lata de sardinha. O ônibus foi tão lotado que as pessoas tinham que revezar para poder respirar. Como decidi ir até o fim da linha, no penúltimo ponto consegui sentar naquele colorido, tipo carnaval e aproveitar o tal conforto e tentar encontrar o ar condicionado, a televisão, as cortinas nas janelas e nada! Passado aquele primeiro instante, tive a mesma sensação daquele cara que junta as economias da vida para comprar um carro zero e depois constata que seu carrinho zero mil básico, é tão basicão quanto seu chevetinho velho.

Frustrado, resolvi tomar o verdinho para ver se era diferente e que nada, a única diferença é que o verdinho ao contrário do laranjinha, precisava madurar. Depois de outro passeio como sardinha enlatada, resolvi voltar para casa num daqueles ônibus antigos e, pasmem, não é naquele ônibus velhinho tinha ar condicionado?

Resumo da ópera: Pobre nessa cidade nasceu para ser enrolado e passar a vida apertado, pagar dobrado (porque a integração das linhas não ocorreu então tem gente tendo que pagar 4 passagens para ir e voltar para casa) e chegar atrasado no serviço e ainda ouvir o patrão debochar da mesma desculpa: - “De novo a culpa é do prefeito?”

Jorge Henrique Saladino

Arquiteto

Fatec cancela novos cursos em S. José

Fatec cancela novos cursos em S. José
Jornal Vale Paraibano


Ampliação das turmas só sai se novo prédio prometido pela prefeitura no ano passado sair do papel
A direção da Fatec (Faculdade de Tecnologia) decidiu suspender os planos de instalação de dois novos cursos em São José dos Campos devido à falta de espaço no campus, localizado no Núcleo do Parque Tecnológico Riugi Kojima.

Desde o ano passado, a instituição aguarda uma definição da prefeitura para a ampliação da área destinada às aulas. Em agosto, a administração municipal anunciou a compra de um terreno para a ampliação do parque, medida que incluiria um novo prédio para a Fatec. No entanto, até hoje, nenhuma obra foi iniciada no local.

Os novos cursos --de manufatura e manutenção em aeronáutica e de gestão de energia-- deveriam começar a partir de 2009, mas, sem mais espaço, os planos estão suspensos, segundo a direção da Fatec.

Hoje, a faculdade, que desde 2006 ocupa uma área de 900 metros quadrados, conta com dois cursos em São José --de informática com ênfase em redes e banco de dados e de logísitica com ênfase em transportes, que juntos contam com 720 alunos.

Segundo a direção do Centro Paula Souza, responsável pela administração curricular das Fatecs no Estado, a abertura de novos cursos vai depender da ampliação do espaço, segundo acordo firmado entre a prefeitura e a entidade.

A instituição informou que aguarda uma posição da prefeitura para iniciar a preparação dos cursos. Sem isso, segundo o centro, nenhuma medida será adotada, tais como contratação de professores e definição da grade curricular.

"Sem a construção do novo prédio, os cursos terão que esperar", disse o diretor da Fatec em São José, Antônio Welington Sales.

"Se não tivermos uma solução até o ano que vem, teremos problemas para os novos cursos. Vamos ter que ficar apenas com os já oferecidos pela instituição", disse o coordenador do curso de informática, Fernando Masanori.

ESPAÇO APERTADO - Além dos novos cursos, a falta de espaço preocupa os atuais alunos da Fatec na cidade. Eles reclamam dos laboratórios e temem que a formação seja prejudicada.

"Nós dividimos os laboratórios com outras turmas. Mas o último ano é das disciplinas específicas de cada curso (rede e banco de dados) e os laboratórios não têm estrutura para ministrar as aulas", disse o estudante de informática Flávio Araújo, 27 anos.

Segundo o diretor da Fatec, o espaço não será obstáculo à graduação dos alunos. "Os laboratórios de informática não precisam de nada especial. É só uma questão de instalarmos os equipamentos. Podemos pedir área para o Parque Tecnológico, que já acenou com algumas opções. A formatura dos alunos está garantida", disse Sales.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Os vereadores anões de São José dos Campos e o milagre da multiplicação de dinheiro.


Os vereadores anões de São José dos Campos e o milagre da multiplicação de dinheiro.
Jorge Saladino.

Nossos vereadores não se cansam de nos surpreender, quando pensamos que já fizeram tudo menos aquilo para os qual foram eleitos que é criar leis e fiscalizar o dinheiro público, eles aprontam mais uma.

É incrível como Deus ajuda a ganhar dinheiro, como disse o então deputado João de Deus na máfia dos anões do orçamento, quando as pessoas têm mandato. Empresários falidos, advogados incompetentes, semi-analfabetos, de uma hora para outra, descobrem o mapa da mina e multiplicam seu patrimônio.

Não é à toa que estão agora gastando rios de dinheiro na contratação de cabos eleitorais e distribuindo até dvds com as obras do prefeito em suas regiões que eles se consideram padrinhos e pelas quais VENDEM seus votos sem cumprir suas mínimas obrigações. Afinal, ser vereador em São José dos Campos dá lucro e como dá.

Engraçado ver também que outros ainda mais caras de pau, alegam ter perdido sua economias durante o mandato, mas mesmo assim, estão lutando com unhas e dentes por um novo mandato porque não querem largar o osso suculento de jeito nenhum.

Aliás, é ainda mais interessante a liquidação dos negócios deles. É imobiliária à preço de banana, padaria de graça e rede de farmácias por menos de R500,00. Será que aceitam ofertas?

A desculpa é a de sempre. O dinheiro foi conquistado com o suor do trabalho em negócios particulares que a grande maioria não tinha antes de eleitos ou que cresceu graças à generosidade do poder público que não fiscaliza seus estabelecimentos por exemplo. Talvez seja por isso, por se dedicarem tanto à fazer suas empresas crescerem que não tiveram tempo para dedicar a política, fazendo um mandato pífio, medíocre, cujos projetos de leis não passam de nomes de ruas e logradouros para fidelizar as famílias dos homenageados à votar neles na próxima eleição.

A história é antiga e repetitiva e, como já sabemos que estes vereadores não mudam, é hora do povo MUDAR COM ELES nessas eleições. Chega de novos ricos nas costas do povo, nossas cidades merecem mais.

Jorge Henrique Saladino

Arquiteto

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Samba de uma nota só o Autoritarismo de Cury e PSDB


Samba de uma nota só

*Jorge Henrique Saladino

Essa nova crise do transporte público em São José dos Campos, em que pese a responsabilidade da empresa, veio à reforçar mais uma vez o autoritarismo e a falta de diálogo que vem marcando esta administração municipal, que, julgando-se acima do bem e do mal, atropela à tudo e a todos, com a justificativa de que sabem melhor que ninguém, o que a cidade precisa ou deixa de precisar.

Essa arrogância e prepotência tem causado imensos estragos à população, principalmente a mais carente da cidade, que vire e mexe, se vê refém de situações, como a desapropriação de suas casas sem maiores explicações, como se fossem gado, que o dono leva pra lá e pra cá e por fim ao matadouro, a fim de atender aos “supostos interesses do progresso”. Que progresso é esse? Um progresso que desrespeita o cidadão, as pessoas?

O Povo pode ser pobre, mas não é burro!

Essa ladainha de que “o demônio são os outros”, de que “a oposição está fazendo política com os problemas” não engana ninguém e principalmente, NÃO RESOLVE os problemas, e o povo, quando vota em alguém quer SOLUÇÃO E NÃO DESCULPAS.

Aliás, parece que só a administração tem direito de fazer política na ótica dela, qualquer outro que se arrogue a contestar, esta fazendo politicagem, não quer o bem da cidade. Ora bolas, será que só tem gente boa no governo? Será que aquela pessoa que recebeu um mau atendimento no hospital municipal ou em qualquer outra repartição pública não tem direito de se queixar? Será que uma pessoa que mora por anos e anos numa região é obrigada á sair de sua casa sem maiores explicações, é obrigada à sair calada?

Será que as pessoas que vivem com medo pela falta de segurança, que vêem seus filhos passarem de ano na escola sem aprender, que observam este monte de obras que passam por reforma de seis em seis meses, denunciando mau uso do dinheiro público, são obrigadas à engolir tudo, sem engasgar?

E tem muita gente engasgada, muita gente que não passa na goela o abandono da periferia, muita gente que não agüenta mais o desrespeito ao trabalhador dessa cidade e a puxação de saco do empresariado, gente que também quer ter jardins bonitos perto da sua casa para passear com os filhos, mas parece que isso é privilégio de quem mora em condomínios abastados, gente que só quer que o governo da cidade eleito por ela e por isso seu empregado, a trate como gente, com o devido respeito, e que esse governo lembre que é ele quem tem de servir o povo, e não o povo que tem a obrigação de servi-lo.

Que este governo mude a forma como trata o povo dessa cidade, ou mudemos com este governo!

Jorge Henrique Saladino

Arquiteto em São José dos Campos

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