sábado, 31 de janeiro de 2009

Grupo de empresários se une para pressionar empregados à abrir mão de salários


Grupo de empresários se une para pressionar empregados à abrir mão de salários
J. Saladino

Na lógica da corda que sempre arrebenta do lado mais fraco, um grupo de 34 empresários de São José dos Campos SP, aproveita-se da crise para pressionar funcionários e sindicatos à abrir mão de parte de seus salários e garantias (banco de horas) em troca de um mísera estabilidade de apenas 3 meses.

Usando e abusando da mídia comprada para mais uma vez jogar a opinião pública contra os trabalhadores e seus sindicatos, busca aproveitar este momento de incertezas e medo propositalmente calculados e estimulados para aumentar ainda mais suas margens de lucro justamente sobre as costas daqueles que produziram com seu suor, suas riquezas.

A propostas é suja e covarde, pois hoje, com os contínuos arrochos nos salários e a injeção de tecnologias para substituir postos de trabalho, a folha de pagamento tem influência muito pequena sobre os custos de produção, muito menores, por exemplo, que as margens de lucro, impostos, matérias primas e fornecedores.

Se querem tanto diminuir custos, porque não abrem mão de parte de suas margens de lucro? Porque não negociam melhores preços com fornecedores?

O Governo também não ajuda enquanto continua bancando juros extorcivos, facilitando que gente que nada produz ganhe mais que quem investe na produção, dando margem aos discursos de empresários inescrupulosos que, para investir, querem ganhar mais do que na especulação.

O pior que isso que acontece em São José (sempre São José, coincidência?) vai servir de base para que outros empresários do país endossem o mesmo discurso e no final, quem menos teve haver com a crise é quem vai pagar a conta.

Essa é a Empreendedora São José dos Campos que o povão reelegeu acreditando mais uam vez em promessinhas, uma cidade onde o “empreendedor” vem em 1º lugar e o povo que se fo...
Jorge Saladino

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Privilégio ou direito?

Privilégio ou direito?

Neste país tudo se confunde: o público com o privado, esmola com salário, e uma dúvida cada vez mais freqüente em nosso vocabulário capitalista é sobre o que é direito e o que é privilégio.

Esta dúvida acontece porque pra definir se é um ou outro depende do ponto de vista, funciona assim:

No ponto de vista do patrão, do empresário

Privilégio é direito.

No ponto de vista do trabalhador

Direito é privilégio.

Diante dessas premissas, entendemos melhor porque nossos governantes sempre consideram nossos direitos privilégios e o os privilégios que dão aos empresários como direitos.

Jorge Saladino

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Quem manda no Brasil afinal de contas?

Quem manda afinal de contas?
J. Saladino

Zequinha Pinheiro, vice presidente da GM, assim como o alto empresariado em geral, dando uma de Pilatos em relação à manutenção dos empregos, lava as mãos e sentencia: “- Quem manda é o mercado.”

Ora, desde criança aprendemos que “Quem manda paga, obedece quem recebe”, entretanto, o que novamente assistimos com essa nova crise econômica de superprodução gerada pela ganância desenfreada das corporações transnacionais e dos especuladores é que o tal “mercado” quer mandar e desmandar e ainda receber, empurrando a conta da crise pro povo pagar.

Aliás, quem é de fato este tão falado mercado que interfere tanto na vida da gente?

A impressão que dá é de que o mercado é um cara temperamental, que a cada dia acorda com um humor diferente: “-O mercado hoje está apreensivo” “ - O mercado está eufórico”.

O problema é que o Mercado nunca foi não é nem nunca será gente pra sentir qualquer coisa.

Mercado é um disfarce onde vigaristas de alto escalão se escondem pra praticar todo tipo de sacanagem em troca de lucros e vantagens pessoais.

Sob o nebuloso manto do mercado, que generaliza e não dá nome aos bois, a pilantragem de gravata age à vontade sem qualquer pudor e certos da impunidade, saqueando Estados, nações e povos por meio de chantagens, extorções, tráfico de influências e informações, corrupção e por ai vai.

O mercado é um sindicato de ladrões de elite, sindicato patronal, portanto, nada mais natural que entre suas ações, fragilizem os sindicatos de trabalhadores, seus concorrentes diretos.

Mas por maior que seja a influência do mercado e suas corporações cheias de ladrões que posam de benfeitores, eles não mandam, eles compram, quem de fato manda.

Então quem manda são os governos? Em parte.

Governos fragilizados por uma corrupção sistêmica e institucionalizada, que vai dos milhões ao troco do pão, por uma mídia de massa paga para defender e influenciar com unhas e dentes os interesses de seus anunciantes, por grupos históricos e estamentais que controlam setores vitais, acabam na prática, tendo pouca autonomia e poder de decisão e, por fim, acabam se rendendo as pressões e fazendo o jogo do capital, afinal ninguém quer virar um Hamas ou um Fidel reféns de embargos e de deformações históricas.
Todos querem entrar pra história como heróis, né Lula e Obama.

Quem manda então?

No Brasil, como na maior parte do mundo Ocidental, quem manda não é o mercado, nem o governo nem o povo, quem manda de fato é a máfia de preto do judiciário.

Acima do bem e do mal, sem nunca ter passado pela legitimação de um processo eleitoral, estes senhores dão a palavra final em todas as questões sem quaisquer impedimentos, amparados por legislações claramente unilaterais voltadas aos interesses de classe dos mais fortes, mas que mesmo assim ainda permitem brechas para interpretações pessoais destes “senhores acima de qualquer suspeita”, interpretações estas que costumam ser mais “pessoais” do que deveriam.

Assim essa maldita camarilha, protegida sob o manto manchado de Minerva, encobre o que há de mais podre desde que receba a sua parte no trato.

Certos da impunidade e do poder quase sacral que possuem em suas mãos lisinhas de calos e grossas de sujeira, continuam mandando e desmandando tirando Daniéis das covas dos leões e empurrando sangue inocente para pagar os seus pecados.

Enquanto este poder absoluto e sem freio estiver nas mãos de gente que Viu o mar e Mentes, a injustiça continuará a pairar sob nossas cabeças, pois as demandas dos mercados e daniéis são tantas.

Jorge Saladino

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um prefeito, um governante merece ganhar mais que um cidadão?

Um prefeito, um governante merece ganhar mais que um cidadão?
J. Saladino

Estamos tão habituados a achar natural e justo que certos homens tenham uma renda muito superior à maioria das pessoas, que muitos ficariam chocados com a mera insinuação de um nivelamento de salários entre dominantes e dominados.

Mas porque um governante deve ganhar bem mais que um cidadão normal?

Acaso sua família tem necessidades maiores que as famílias de qualquer cidadão?
Comem mais, precisam de mais roupas, de uma casa maior e confortável que qualquer cidadão?
Ficam mais doentes que qualquer outro cidadão?
Tem mais carências do que qualquer um de nós?
Trabalham mais? Tem mais direito ao lazer e diversão?

Provavelmente a resposta para essas e tantas outras perguntas, seja NÃO, pois, como seres humanos que somos, e nisso, por mais que tentem argumentar, somos todos iguais, temos as mesmas carências e necessidades.

Ah, mas sempre haverá alguém pra dizer: Ele tem que ganhar mais porque é o chefe! É mais educado, tem mais responsabilidades...

Mas não é obrigação primordial de qualquer líder, dar o exemplo?

Como conhecerá a fome se seu estomago nunca roncou de dor por falta de pão?
Como sentirá o abandono, a indiferença, se sempre há tantos à sua disposição?
Saberá ele o peso da injustiça, do lado afetado pela impunidade, tendo a lei sempre ao seu lado e um batalhão de advogados?
Como amargará a discriminação por não ter instrução, se é letrado, se os portões acadêmicos e as rodas sociais para ele nunca foram fechados?
Entenderá o que é passar a noite acordado numa fila de hospital com o filho doente nos braços, sem ter um médico à sua disposição?

Se o prefeito ou qualquer outro governante estivesse condicionado a ganhar o mesmo que qualquer outro cidadão, essas e tantas outras coisas que conhece na teoria ou através da televisão, as conheceria na pele e teria por elas outra opinião.

E reconhecendo, por próprio exemplo, que aquela renda comum a ele e a maioria de seus cidadãos, não é suficiente para a manutenção de uma vida digna, talvez fizesse alguma coisa concreta para que todos tivessem uma melhor situação pois, tendo seu padrão de vida condicionado ao de seus cidadãos, melhorando a vida deles, melhoraria também a sua.

Se as coisas assim acontecessem, talvez encontrássemos mais candidatos à varredores de rua que à prefeitos, governadores, mas certamente, aqueles que se dispusessem de bom grado assumir o fardo (e não os privilégios, como hoje) de assumir tais posições, se reconheceriam POVO, e junto à este povo, fariam tudo o que estivesse ao seu alcance para que todos fossem plenos cidadãos.

Jorge Saladino

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Queremos empregos, não empregabilidade


Queremos empregos, não empregabilidade

Um das principais sacadas do neoliberalismo é a questão da empregabilidade.

Apoiada num discurso desde os tempos de FHC, de que a culpa do desemprego é a falta de qualificação profissional dos trabalhadores, transferiu a responsabilidade pelo desemprego estrutural que vivemos ao desempregado, numa das formas mais cruéis e perversas de exclusão já inventadas:
A auto-exclusão.

A auto-exclusão é quando você rezou de cor e salteado a cartilha e mesmo assim continua de fora do mercado de trabalho, então você começa a achar que a culpa não está no sistema, mas em você, que certamente fez algo errado, daí você fica paranóico, procurando chifre em cavalo e passa a aceitar qualquer coisa goela abaixo, afinal, você é um fracassado.

A empregabilidade tem diversas vantagens/sacanagens aos governos e exploradores do mercado;


  • Faz o otário investir do próprio salário para se qualificar para um serviço que a empresa lhe devia dar;
    Ocupa o tempo de livre do empregado em preparar-se para continuar empregado, não sobrando, portanto, tempo para reivindicar melhor salário;

  • Fará com que o otário produza bem mais que o necessário, produção esta que, ao contrário da promoção com que sonha, só abrevia sua demissão;

  • Sempre haverá a desculpa de que está defasado, fora do mercado, então o trouxa volta a injetar as poucas economias que sobraram para tentar se requalificar e sempre chega atrasado.

  • Soluciona o problema dos governos que, em vez de gerar políticas que criem postos de trabalho e justiça social, transfere pro cidadão a culpa por ser um imprestável;

  • Cria um novo tipo de escravo: o escravo auto-vigiado, que paga para trabalhar e não foge, porque acredita piamente que é alforriado;

  • Divide iguais e os coloca para competir entre si, criando rivais onde haviam aliados, facilitando a exploração, pois em sua cegueira neoliberal, os empregados beijam a mão que os empurram cada vez pra mais baixo enquanto repulsam dar-se os braços e lutar juntos por condições mais justas de trabalho;
  • Por fim, escondem que o desemprego é ago inevitável , mesmo que todos fossem qualificados, o mercado não teria capacidade de absorve-los nem interesse, pois desemprego é sinônimo de salários mais baixos e trabalho precarizado.

Mas o que queremos e precisamos, é de emprego, dignidade.


Leis justas que distribuam a renda e limite as fortunas pessoais para que todos tenham o direito de trabalhar menos e usufruir mais.


Chega de sermos enrolados com desculpas que não agüentamos mais.
O que queremos é trabalho, trabalho pra todos, não conversa mole.


O mundo é farto o suficiente para saciar a todos, mas não a ganância de alguns poucos.


Portanto, parem de nos enrolar com empregabilidades e sonhos irrealizáveis, queremos igualdade:

Igualdade de condições, igualdade de opções, igualdade de acesso, senão ora dessas vamos todos cruzar os braços e ai vamos ver de fato quem será gado no estouro da boiada.


Jorge Saladino

Nepotismo: São os políticos cuidando bem de seus pintinhos com o nosso milho


Prática corriqueira e suja de empregar parentes, o nepotismo, verdadeira praga do abuso de poder público, continua como uma puta estendendo seus tentáculos, fazendo das ações públicas, privadas.

Detrás da pose austera, do discurso em cima da ética, no fim é sempre a mesma balada: Emprega mãe, pai, filhos, enteados, noras, sogras, sobrinhos e o que mais permitir.

Em todo país, prefeitos safados, sem qualquer pudor, aumentam a renda familiar as custas do erário público, empregando a família toda.

É o caso de Peixcroto, prefeito bêbado de Tabuaté que só faltou empregar o cachorro na prefeitura.

Na São José das Putas, as coisas não são muito diferentes: Manezica, diputado e ex, colocou a família toda na prefeitura: é enteado, esposa, nora, cunhada, sogra do filho. Depois ainda se julga baluarte da ética.

Aliás, por onde anda Manezica, que em 2 anos de mandato ainda não fez absolutamente nada?

Há ainda a prática safada do nepotismo cruzado, onde deputados, vereadores , prefeitos e magistrados, trocam entre si contratações de parentes para dificultar a fiscalização.

Verdadeiras galinhas velhas, acolhem sem qualquer pudor seus pintinhos sob as asas generosas do poder público, como diria Manezica "-Parente meu não fica na chuva" onde, os fominhas comem todo o milho sozinhos deixando a população à mingua.

Bom ficar de olho, porque ano que vem, aparecem com a cara lavada, querendo dar lição de moral que não tem, afim de mais uma vez garantir esta moleza.

Jorge Saladino

domingo, 25 de janeiro de 2009

Crise, que Crise? Prefeitos do vale ganham mais que presidente da República

Enquanto Barack Obama congelou os salários de todos os seus assessores afim de dar exemplo frente a crise, aqui na terra brasilis, políticos -de-cobra, aumentam ao bel prazer seus próprios salários, pois querem assistir a crise de binóculos.

Recebendo proventos que chegam quase ao dobro do salário do presidente da República, os prefeitos de Lorena, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e São José dos Campos, reajustam seus salários à vontade enquanto colocam-se ao lado de empresários calhordas que querem reduzir os salários dos trabalhadores.

A lógica suja é assim: Todo dinheiro para eles é pouco; qualquer dinheiro para o trabalhador que sustenta essa farra, é muito.

Como Marias Antonietas modernas, fecham os olhos para os problemas dos cidadãos rodeados por puxa-sacos de plantão, comendo brioches até vomitar.

Que o destino reserve à estes pústulas o mesmo que destinou ao delgado pescoço de musa Antonieta.

Jorge Saladino

Fábrica de Multas - Garantindo a arrecadação explorando o bolso do cidadão

Se tem uma coisa comum a todas as crises é o fato de elas mostrarem claramente o interesse de classe dos governos, que sem o menor pudor, saem em socorro dos interesses das elites donas detentoras de propriedades e bens de produção e explorando ainda mais o cidadão comum que acaba pagando a conta sozinho.

Assim, por um lado vemos aumento de impostos, invenção de multa e taxas mil, diminuição da renda por parte do cidadão comum e, do outro lado, o governo dando isenções, mordomias, terrenos público e financiamentos à juros módicos aos barões.

Aqui em São José dos Campos, cidade laboratório do neoliberalismo brasilis, donde é exportada toda sacanagem que breve chegará aos demais rincões do país, a prefeitura já prevendo queda na arrecadação por causa da crise, se mobilizou e pós a pleno vapor sua indústria de multas, que só no ano passado, rendeu 9 milhões de reais, um aumento de mais de 50% em relação à 2007 e já prevê nova arrecadação recorde pra este ano, onde o mar não está pra peixe.

Até quando vamos aceitar este tipo de comportamento dos governos? Até quando vamos pagar a conta das cagadas de gente graúda que enriquece às nossas custas? Um governo que não trabalha para o povo, não merece que o povo trabalhe para mantê-lo.

Fora com Eles!

Jorge Saladino

sábado, 24 de janeiro de 2009

A ditadura do Discurso Único

Desde a queda do muro de Berlim temos sido violentamente acossados pela ditadura do discurso único.

Atordoadas pela falência da primeira tentativa de estabelecimento de um sistema alternativo ao capitalismo, que deturpou-se num Estado burocrático e centralizador, as esquerdas entraram em pane, e nesta pane, buscaram de todas as maneiras ajustar-se a nova ordem mundial.

Aproveitando-se desta “crise de identidade” que abalou a fé e a auto-estima dos movimentos sociais, os setores mais reacionários do planeta aproveitaram para estender seu projeto hegemômico por todo planeta e para isso, valeram-se entre outros artifícios vis, da imposição de um discurso único, repetido como um mantra diariamente, através do controle dos meios de comunicação de massa e da manipulação da educação formal, uma mensagem é mais ou menos esta: -“ Somos a única alternativa viável, somos o único caminho, qualquer tentativa de se fazer diferente do que dizemos, está fadada ao fracasso”.

Lógico que um discurso frágil, restrito a uma ameaça do tipo “Vá por aqui, não por ali”, por mais que fosse repetido exaustivamente, não faria com que as pessoas simplesmente parassem de olhar para os lados, então, paralelamente, começaram a perseguir de perto toda tentativa de buscar novas soluções afim de reduzi-las ao fracasso, ao mesmo tempo que, como conquistadores modernos, nos seduziam com bugigangas eletrônicas desnecessárias, em troca da nossa submissão total.

O jogo foi tão bem feito que, até mesmo em momentos de crise como o que estamos vivendo, ainda nos pegamos repetindo os mantras dos telejornais e defendendo os interesses dos dominadores ao invés do nosso de dominados, basta ver as pessoas se sujeitando a qualquer coisa, para manter um emprego que cada vez mais o explora, mas que ele não vê, porque tornou-se por demais “viciado” nas “facilidades modernas” que este mundo lhe oferece para se distrair, como um novo celular, e por estas entrega a alma sem pestanejar.

Incapaz de enxergar que não existe empregador sem empregado, explorador sem explorado, e riqueza sem trabalho, continua, como um viciado em cocaína, entregando tudo que tem por mais um momento de prazer, mesmo sabendo que estará no fundo do poço daqui a pouco.

É o momento de romper este discurso e olhar para os lados, se não houver portas, que arrombemos janelas, senão continuaremos sendo gado, pastando o dia todo para engordar e ir para o corte no corredor da morte que não dá pra voltar atrás.

Jorge Saladino

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Terrorismo de Gravata – Empresários usam crise para explorar ainda mais a mão-de-obra


Terrorismo de Gravata – Empresários usam crise para explorar ainda mais a mão-de-obra

Enquanto a gente engole feito gado a idéia de que um monte de gente pobre, explorada e desnutrida no Oriente Médio, com pedras e meia dúzia de morteiros é terrorista, aqui os empresários e especuladores que em sua sanha acumulativa, quebraram o mundo gerando a crise econômica de superprodução que estamos vivendo, aproveitam o clima de desespero generalizado no cidadão comum, que teme o “fantasma de desemprego” para chantagear governos, sindicatos, trabalhadores e opinião pública, a abrirem mãos das poucas garantias conquistadas em troca de uma “não garantida” contrapartida em estabilidade e geração de empregos.

Uma novela que a gente já conhece o final:

Diminuem o salário e não aumentam nunca mais; transformam horas-extras em bancos de horas para aumentar a produção sem custo e depois metem o pé na bunda mais cedo do empregado quando sacia a demanda por produção como agora; exigem vantagens fiscais como isenções e reduções de impostos, cessão de terrenos públicos e financiamentos do governo e depois que comeram tudo, dão um pé na bunda de todo mundo e novas chantagens para morderem ainda mais.

Depois terrorista é um militante do Hamas que venceu a eleição de maneira legítima em seu país mas não pode governar porque prefere trabalhar pelo seu povo ao invés de encher o rabo de empresários estrangeiros de dinheiro ganho à custa do sangue e da dignidade de seu povo.

Esses terroristas de gravata que de suas limousines e celulares controlam se você vai ter ou não comida na sua mesa continuam circulando por aí como se fossem “salvadores da pátria”, afinal, com o dinheiro que roubaram da exploração de nossa força de trabalho, tem condições de controlar a mídia de massa e formadores de opinião à nos convencer de que eles estão sempre certos e nós, os explorados, sempre errados.

Jorge Saladino

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Privatização da Saúde Pública. Depois do Calote me Guarulhos, SPDM e Unifesp deixam agora Campos do Jordão na mão

Não é de hoje que a SPDM, empresa caixa 2 da Unifesp, vem dando golpes e mais golpes em todo país, como seus "milagres" da terceirização da saúde.

Atolada em dívidas, desvios e irregularidades mil, já foi caso de polícia em Guarulhos e agora aqui na nossa vizinha Campos do Jordão, onde, sem mais nem menos, largou o serviço, deixando toda a população na mão.

E não adianta vir com a conversa mole de que não estava recebendo. Saúde é obrigação do Estado, por isso, não funciona qualquer terceirização.

Logicamente em São José que também entregou de mão beijada a saúde para a SPDM, o prefeito e seus puxa-sacos virão com a mesma conversa fiada de sempre: -"Isso só acontece com os outros, aqui não dão o cano não!"

Agora a pergunta: - Você emprestaria dinheiro a um caloteiro conhecido que já deu nó até no seu vizinho? É claro que não mas, como o dinheiro é público e, dizem as más línguas, por baixo dos panos rola uma comissão, aqui a gente deixa rolar, e, se quando der problema, a desculpa já tá na ponta da língua: "-A culpa é da oposição!"

Coisas de uma cidade com poucos cidadãos.

Jorge Saladino

Partidos de Aluguel ainda esperam por migalhas

Enquanto a tucanada faz bico doce para aceitar cargos no segundo escalão, a cambada de partidinhos puxa-sacos de aluguel, que vendeu a alma pro PSDBesta em troca de cargos, está entrando em polvorosa.

Cada dia que passa, mais e mais cobranças são feitas pelos ex-candidatos e falsas lideranças que apoiaram a reeleição do sofrível prefeito em troca da boquinha e até agora nada.

O único que se deu bem até o momento foi o Partido Rato, que, depois de eleger o presidente da câmara nas costas dos outros otários, já colocou até amante de vereador como secretária e bandidinhos pé de chinelo em diversos cargos estratégicos.

Bem feito pra estes partidecos Judas que traem o povo por meia dúzia de moedas.

Jorge Saladino

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Maria Balinha a boneca Favorita da novela e suas novas amiguinhas


Depois de roubar a cena na novela a Favorita, como a verdadeira responsável por todos os crimes de Flora, Maria Balinha, a boneca bandida vai fazendo escola e já tem novas amiguinhas que chegam para "fazer a cabeça" das crianças e aterrorizar os pais, conheça algumas:

Amy Farinha
Amy é uma boneca que vive ligada, na maior pilha.
Serve taambém como almofada para agulhas de seringa








Maria Bombinha
É a versão terrorista de Maria Balinha, ideal para presentear suas amiguinhas judias





Bob Maconha
Sempre muito louco, Bob Maconha está sempre rindo à toa
Ideal para despertar o apetite dos meninos que, com Bob viverão na maior larica



Educação Manipulada A educação como ferramenta de manipulação



Não é a toa que todos os novos governos batem na tecla da educação como prioridade.

Com o desmonte da família e demais instituições sociais afim de atender os interesses do mercado, coube ao Estado a formação ou deformação dos indivíduos e da sociedade.

De posse de tanto poder, governos subservientes aos interesses de pequenos grupos dominantes, manipulam ao bel prazer a educação pública, direcionando a escola como espaço de manutenção e legitimação de privilégios.

Formando mão-de-obra barata e submissa, ao invés de cidadãos, esta (des)educação corrompe toda a sociedade, dividindo e individualizando opiniões de modo a desarticular qualquer organização social que ponha em xeque seu projeto de dominação.

Diante disso, não soa totalmente estranho que em São José dos Campos, laboratório do conservadorismo ortodoxo nacional, tenha um engenheiro naval como secretário de educação.

Em São José, educar não é nem nunca foi prioridade. A prioridade é condicionar, moldar o pensamento individual e coletivo até que sejam uniformizados sob a ditadura do pensamento único.

Pensar, divergir? Nunca!!! Sob esta ditadura, ou se concorda ou está fora!

Reduzido ao status de ferramenta, o indivíduo, incapacitado de pensar por conta própria, aceita seu destino e se subordina ao discurso único que pouco a pouco expropria toda a sua humanidade.

Assim, preparado intencionalmente pela educação oficial para não pensar, este indivíduo é orientado a ingressar numa faculdade que vai ampliar seu potencial de ferramenta, mas que em nenhum momento o torna um cidadão completo.

Nesta lógica, todos saem felizes: O Prefeito porque vai ter um curral eleitoral perpétuo incapaz de perceber seus desmandos e deméritos; Gaviones da Univaca e donos de outras instituições de ensino superior cuja intenção não é educar ou gerar conhecimento mas encher os bolsos; professores mal-formados, cujas incompetências seriam evidenciadas por alunos mais exigentes; alunos que querem diplomas não conhecimento.

E assim a humanidade vai afundando qual o Titanic, projeto educacional ideal para um engenheiro naval.

Jorge Saladino

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Drogas e prostituição rolam soltas pelas ruas e praças de São José dos Campos


Drogas e prostituição rolam soltas pelas ruas e praças de São José dos Campos

A cena é comum e chocante: em plena praça Afonso Pena, no coração da cidade, bem em frente ao COI (Centro de Operações Integradas) e ao lado da delegacia , mulheres, crianças e andarilhos prostituem-se e consomem drogas, assim como cometem pequenos furtos na frente de todos e ninguém faz nada.

Cena que se repete dia e noite pelas demais ruas do centro, e nas muitas praças públicas e quadras esportivas espalhadas pelos bairros da cidade. Nem o distrito de São Francisco escapa, já sendo até apelidado de Chicão Maconha.

Inerte e acéfala como sempre, a prefeitura que nunca é responsável por nada, afinal a culpa é sempre dos outros, ao invés de cumprir sua obrigação e zelar pela segurança da população nos espaços públicos, única obrigação da guarda municipal, prefere transferir a culpa aos proprietários de imóveis para alugar da cidade, multando, fazendo terror, prometendo tolerância zero, entretanto, quanto às suas obrigações, a tolerância, como sempre, é branda, generosa, como se pimenta nos olhos dos outros fosse refresco.

A nova secretária da Guarda, Marininha Sargentão, que assumiu a pasta como prêmio de consolação pela péssima e truculenta gestão a frente da Saúde municipal, moça de origem humilde, crescida na favela da Santa Cruz, pelo visto, esquecendo sua origem barra pesada, faz de morta, preferindo como sempre, jogar a culpa nas costas dos outros, igual quem peida no elevador e pergunta por quem peidou.

Enquanto isso, vivemos como medo, expondo nossos filhos diariamente ao perigo das drogas, vendo nossas meninas tendo de se prostituir por falta de oportunidades e cercado pelos inúmeros mendigos que só o prefeito e seu secretário Kikito Gordinho, fingem não enxergar.

Retratos de um cidade rica que nega seus problemas, não tem qualquer planejamento e cujo prefeito tenta governar na base do grito e da intimidação.

Jorge Saladino

GENERAL MOTORS ESCONDE MORTES

GENERAL MOTORS ESCONDE MORTES:

Deveria ser no mínimo um escândalo nacional mas a General Motors esconde e a mídia omite pois não quer perder os anuncios milionários de novos carros da GM. Só por estar em Cuiabá é que fiquei sabendo que a juíza da 9º Vara , Amini Haddad Campos, decidiu que o caso de um Vectra que explodiu em 1999 e matou carbonizadas quatro pessoas tem que ser divulgado pela multinacional . A GM tem 15 dias pra recorrer mas se perder terá que divulgar o caso por 30 dias nos principais meios de comunicação do Brasil. Essa é a segunda punição para a empresa e para a seguradora Ace S/A. A primeira punição foi o pagamento de indenização de 6 milhões ( em sentença divulgada no inicio desse mês) que beneficia parentes de 12 vítimas. O acidente ocorreu perto de Barra do Garças quando o Vectra em que viajavam quatro passageiros explodiu e matou quatro pessoas , inclusive dois idosos. Todos de Cuiabá. O laudo assinado por um engenheiro mecânico , que comandou a perícia do Vectra, constatou que o veículo foi incendiado depois de uma explosão causada por falha no sistema de bomba do combustível do carro. Muito triste tudo isso . Ao mesmo tempo é bom viajar pelo país para verificar como episódios graves como esse passam desapercebidos da grande mídia. Bom verificar isso e melhor ainda poder denunciar por esse modesto blog absurdos como esse . Lógico, que a GM não tem o menor interesse em alardear essa tragédia. Mas a empresa não deve explicações à família enlutada e a todos os seus consumidores ? o que houve com esse Vectra ?

Case of GM Vectra's explosion who killed 4 in Brazil will have to be in Media - July/2008
Brazilian judge, Amini Haddad Campos, estabilished this week another punishment to General Motors Company and the Insurance Company Ace S.A., about the Vectra explosion's tragedy occured in 1999, burning 4 people unitl their death. Besides the indemnation in R$ 6 million, the manufacturer will have to show up the case in the media.

According to lawyer Margareth Paiva, the second decision is result of the expedient of the victim's family, who entered with a statement's charge, which is something used to avoid Justice contraditions or omissions. "In this case, family understood that were omission from the judge about the money correction, taxes, the sending to Public Ministery (MP) and in notice all costumers", she said.

The sentence says: "Due to many interests resulting from statements realized inthese cases, we condemn General Motors in the massive media, the obligation in anounce to warn the customers up to 30 days, counting by the condemnatory sentece date.

According to the research signed by the Mechanic and Safety Engineer, Durval Botolelo, who lead the expertness in 1999 GM Vectra, who burned atfer an explosion caused by a fail in the car fuel system. Antonio Salvino Pedemonte de Araújo (49), and his parents, Heronides de Aquino Araújo (89) and Itala Pedemonte Araújo (86), and also the parens' nurse, Maria Dometila Gusmão (57) were killed burned in the accident.

GM Vectra driven by Antonio, left Cuiabá (Brazil) to Barra do Garças, about 7 a.m.. After a stop in Primavera do Leste, Edda Pedemonte Araujo, who also was in the car, with the intention in proporcionate more comfort change her place to another family's car, who was following the first one. At that moment, she had anarrow scape from death.

50 miles before they arrive in Barra do Garças, the car bursted into flames.The driver, with his body in flames, wouldt hrown himself off the car, still in movement, because the body was found 50 meters far from the car. His mother, Itala Pedemonte, also came to left the car, but she died carbonized at the road. Edda Pedemonte, was in the car behind them, watched all the horror scene and until now lives by the effect of medications.

General Motors can still appeal from the decision, but the lawyer who acts in Mato Grosso, Oswaldo Pereira Cardoso Filho, said that he wouldn't give any other information about the case.
BRAZIL: http://www.olhardireto.com.br/noticias/noticia.asp?cod=109253

Maioria dos carros vendidos nos últimos dois anos teve problemas

"Mais da metade dos veículos vendidos nos últimos dois anos no Brasil, entre nacionais e importados, apresentou algum defeito de fabricação e foi objeto de recall (convocação do fabricante para reparo ou troca da peça defeituosa). Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), mostram que de janeiro de 2000 a julho de 2002, foram vendidos no país 3.809.700 veículos. O Ministério da Justiça, que acompanha as convocações, registra 2.195.496 veículos que passaram por recall em igual período, conforme mostra quadro na página ao lado. Isso significa que pelo menos 57,63% dos veículos vendidos saíram da fábrica com problemas, geralmente em itens de segurança, como sistema de freios, air bags, mangueiras de combustível, pneus, entre outros..."SOS ESTRADAS: http://www.estradas.com.br:80/new/noticias/materia.asp?id=49702

dica vania

sábado, 17 de janeiro de 2009

Faxina de Luxo Limpeza pública custa os olhos da cara em São José


A saga de Ali Curi Babá e seus 400 ladrões continua.

Na obsessão de se manter no poder indefinidamente, é preciso muita, muita grana, afinal, só assim um cara sem nenhum carisma e truculento, com achaques de viadeza conseguiria se reeleger mesmo que na casca.
Seu homem da mala, Fedidinho Malfeitas, vulgo Imobiliário, seu sócio e testa de ferro em transações imobiliárias, que levantou farta verba junto as empreiteiras, agora toma conta da outra mina de ouro: a Urbana, empresa mista Caixa 2 que detém monopólio dos contratos municipais, cobrando o que quer pois é amiga do rei.

Só pra ter uma idéia, a Urbana cobra uma fábula pra recolher o lixo da cidade... E haja lixo.
Mostrando sempre apenas um lado da moeda (pois o outro lado está podre) a audiência pública que na cidade é teatrinho, apresentou um mundo de sonhos daqueles que dá até vontade de trabalhar na Urbana.

Usando gente humilde e explorada que está cagando de medo de perder o emprego como escudo, a Urbana esconde que explora o trabalhador fazendo com que trabalhe mais do que o dobro da jornada (de 1km varrido/hora para 2,4 km/hora), paga salário de fome, em torno de R$500,00 por mês e ganha em cima dos mesmos mais de dois mil reais por cabeça; inventou uma lorota de mudar o nome dos coletores de lixo para agentes ambientais dizendo que isto eleva a auto-estima e os tira da “invisibilidade” , sendo que todos sabemos que no mundo capitalista, visibilidade é dinheiro no bolso.

Além disso, manda lixo hospitalar pra fora, pagando os olhos da cara dos “esquema” quando tem o maquinário pra fazer o serviço aqui;

Para justificar o apoio popular, apresentam pesquisa de que 85% da população esta contente com o serviço. Agora a pergunta: Você ficaria contente se soubesse que paga 10 vezes mais caro pelo serviço recebido? Isso pra mim parece a velha lógica malufista do rouba mas faz.
Pagamos por um anel de brilhante e estão nos entregando uma bijuteria barata que brilha, mas ouro de tolo e logo enferruja.

Povo, abra o olho! A democracia não termina na urna só começa!

Jorge Saladino

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Verbetes - Classe Média

Classe Média

1) Indivíduo ou coletividade de senso comum, que está mais pra pobre que pra rico, mas vive achando que está mais pra rico que pra pobre;

2) Pobre Melhorado; nega sua origem de classe por supor-se um futuro rico;

J.Saladino

Hitler não morreu

Berlim 1945.

Em seu bunker, Hitler e seus aliados mais próximos assistiam atônitos a queda do Reich, com o avanço das tropas soviéticas. Diante da derrota iminente, Hitler e seus comparsas tinham de tomar uma decisão: se render, fugir, se matar. Foi então que Hitler tomou a decisão. Morrer pra preservar o mito, ao invés de se render. E assim, os soldados soviéticos encontram seu corpo junto ao de sua amante judia Eva Braun devidamente incinerados... Enquanto Hitler, disfarçado, de cabeça raspada e sem seu bigodinho característico fugia pela portas dos fundos num dos maiores blefes da história.

Junto com alguns correligionários mais próximos como Joseph Mengele, fugiu para a América Latina, onde seu amigo e aprendiz Getúlio Vargas, lhes deu guarida.

Dispersando-se de seus correligionários, afim de despistar qualquer suspeita, Hitler, mudou-se para São José dos Campos, cidade do interior do Estado de São Paulo que estava nos planos dos militares e da extrema direita nacional, conhecida até então por explorar tuberculosos com seus questionáveis benefícios terapêuticos através do clima.

Em São José, Hitler, sentiu-se em casa. Aprendeu com os habitantes locais que, ao contrário de suas câmaras de gás e campos de concentração que buscavam exterminar minorias contrárias, aqui, o que se fazia era justamente mantê-los vivos em sanatórios, onde, sempre debilitados, eram presa fácil para manipulações de toda ordem, além de que caia muito bem como primeira prática de sucesso do que hoje se convencionou chamar de responsabilidade social, que nada mais é do que explorar as pessoas e estas, sorridentes, ainda ficarem lhes devendo favor.

Como precisava passar desapercebido mas tinha viva curiosidade em conhecer as características de tão distinto povo, Hitler se disfarçou de pipoqueiro e fazia ponto em frente a Igreja Matriz da cidade.

Hitler se distraia com as “explosões” das pipocas na panela, lembrando seus dias de glória, enquanto metodicamente arquitetava seu retorno.

O tempo foi passando, os militares enfim deram um golpe na frágil república e Hilter envelhecendo.

No ano de 1970, aos 81 anos, Hitler então percebeu que não teria tempo nem saúde suficientes para estabelecer a Nova Ordem Mundial, foi então que, num ato extremado, recorreu à antigos rituais aprendidos junto à Ordem de Thule, onde convocou o próprio diabo em pessoa para firmar um pacto.

O diabo sugeriu-lhe o antigo ritual da troca de corpos, onde Hitler precisaria encontrar um garoto de 7 anos de idade, impuro (não virgem) para que pudesse suceder a troca.

Hitler passou então a observar todos os garotos da redondeza afim de encontrar um que se encaixasse no perfil, até que encontrou um garotinho introvertido, descendente de libaneses, que vivia “batendo figurinhas” com os garotos mais velhos atrás de um abacateiro.

Hitler não teve dúvidas. Era aquele o garoto. Fez amizade com o garoto e esperando o momento propício, no caso, a copa de 70, enquanto as atenções de toda nação se concentravam num jogo do Brasil, realizou seu tenebroso ritual.

Como o garoto era tímido, retraído, ninguém notou grandes diferenças, pois Hitler adotou todos os hábitos que havia observado no garoto durante seu período de observação, entre eles, uma curiosa predileção por brincar com bonecas.

Já o pobre garoto, agora no corpo do velho enlouqueceu e acabou internado e morrendo como indigente num dos sanatórios da cidade.

Agora com um novo corpo, Hitler passou então a se preparar novamente para sua missão, muitas vezes vestindo a tediosa pele de cordeiro que caia pesada em seus ombros de lobo.
Cresceu, virou esportista, fez faculdade e se aproximou meio sem dar por perceber do meio político da cidade.

Viu nascer e cair pequenas lideranças locais até que vislumbrou uma chance real em um novato com um discurso de direita, no melhor estilo TFP (Tradição Família Propriedade) cair no gosto popular e nele se agarrou como carrapato.

Percebendo uma sexualidade mal resolvida deste líder, que se acentuava em seus frequentes momentos de embriaguez, Hitler, sem medir grandes esforços, tornou-se seu mancebo e, não demorou muito, acabou sendo indicado por este como seu sucessor.

De volta ao poder, Hitler agora prefeito, reiniciou sua velha tática: aproximou-se do empresariado e da elite local, a qual propôs acordos governamentais em troca de financiamento.

Enquanto isso blindou-se de mulheres-sargento, comprou a midia local e iniciou seu processo hegemônico de calar as minorias.

Hoje Hitler, em seu segundo mandato como prefeito, enquanto traça novos planos megalomaníacos, não consegue disfarçar seu destempero e autoritarismo, com suas medidas e declarações unilaterais, preconceituosas de modo que, a cada dia, mais e mais suspeitas sobre sua real identidade recaem sobre si.

Qual será o próximo passo de Hitler, só a história dirá, enquanto isso, fiquemos atentos.

Jorge Saladino

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

6,8 milhões do nosso dinheiro com propaganda, isso é politucanagem!!

6,8 milhões é o que a tucanalha vai gastar do nosso dinheiro só este ano com “jabá” em propaganda pra TVs, rádios e jornais pra que todo mundo fique bem quietinho e finja que tudo na cidade vai às mil maravilhas.

Até o Totonho Leite Azedo deve beliscar sua lasquinha. Suas criticas atuais são só birrinhas de velhinho mimado querendo mamar, depois, nem tente ligar na rádio pra reclamar, que sua ligação sempre cairá, do mesmo jeito que estamos caindo sempre no conto do vigário.

Controlando os meios de comunicação, comprando lideranças com promessas de cargo, alisando empresários, fica fácil chegar em primeiro lugar e mesmo que seja no sufoco.

Uma oposição acomodada que só critica em véspera de eleição também ajuda e o povo, sem ter opção, acaba engolindo mais do mesmo até que exploda, daí, vai ser pena de tucano, galinha e de faisão por todo lado.

Jorge Saladino

Dicionário de Judeu

Massacre

Se for de judeus é holocausto
Se for de palestinos, acidente de percurso

Pra fiesp, solução é sempre facão

Como todo "empreendedor" é um cara muito sensível cheio de "responsabilidades sociais", Paulo Escape , presidente da Fiesp, segue a lógica capitalista onde o prejuízo é rateio de todo mundo, já as vantagens só pros empresários, afinal, nos enfiaram na crise, agora o pobre que pague o pato.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Assim é a crise: As empresas ganhando regalias e os trabalhadores PÉ NA BUNDA

Crônica de uma tragédia anunciada, a demissão em massa de 744 trabalhadores da GM é só a ponta do iceberg de uma crise sem precedentes que está por se abater sobre a cidade neste ano, onde calcula-se que entre 15 a 20 mil empregos sejam perdidos na cidade só este ano.

Todas as vozes acaloradas que tanto defendiam a GM há sete meses atrás estão mudas, afinal, graças ao jabá que receberam, puderam ostentar campanhas parrudas que permitiu que se reelegessem sem terem prestado grandes serviços para a população.

O mais cômico, para não dizer trágico da história, é que o maior defensor da GM, um ex-vereador comedor de hóstias e engolidor de espadas, Lulu Zequinha, virou secretário do trabalho, logo ele, que achava que um salário de R$1.200,00 é mais do que suficiente para um trabalhador da GM, mas que acha pouco ganhar R$ 8.000,00 por mês pra não resolver absolutamente nada.

A Empresa, que não é boba nem nada, e, pra variar faturou milhões no ano passado, e que mesmo assim, abocanhou isenção de impostos e taxas municipais como IPTU e taxa de iluminação, em troca de “generosamente” criar 600 empregos, manda agora embora, sem qualquer cerimônia, 800 trabalhadores (56 já haviam sido demitidos no regime conta gotas), mas, como num passe de mágica: tcharam!!! Não vão perder nenhuma das regalias que ganharam em mais um estelionato e chantagem sobre o povo de São José dos Campos.

Mas o que mais revolta nisso tudo é o silêncio. Não há um só pio de prefeitura, câmara de vereadores... Nada!Afinal, neste momento, estão todos mais preocupados em garantir espaço para apadrinhados na administração pública, garantia de mais dízimos (prática comum entre os vereadores de cobrar uma porcentagem do salário dos apadrinhados) e não tem tempo pra perder com eleitores trouxas que acreditaram nas suas promessinhas pra boi dormir, pois só vão precisar deles de novo daqui 4 anos e, como a memória do povo é curta...

Aliás, tem um ou outro vereador fingindo-se de preocupado com a situação, procurando até ensaiar com o Pinheiro da GM, um teatrinho, um joguinho de cena, pra dizer que fez o que pode, mas não conseguiu. Que pena. Dizem as más línguas que há um vereador baixinho e canalha do zoinho rasgado que inclusive prepara uma listinha com amiguinhos eleitores aos quais pretende entregar ao Pinheiro em troca de mais uma omissão como homem público.


O pior é ver, que mesmo assim, onde a desgraça já atinge a casa do vizinho, o cidadão médio comum desta cidade e que mantém este Estado autoritário sob o qual sobrevivemos não se toca, e provavelmente só vai gritar quando todas as vozes que pudessem vir ao seu auxílio já estiverem caladas.

Jorge Saladino



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Festival de Funk em São José, as minas e o mano

Ao que tudo indica, enquanto a cidade mergulha numa profunda crise, com demissões, desemprego, e toda sorte de sacanagem, no Paço a farra rola solta, mas, como sempre, quem banca a brincadeira é a população.

Em sua megalomania habitual, O Ali Babá do Paço, que se julga acima dos demais mortais continua indicando seus puxa-sacos para cargos para os quais não possuem a menor habilidade, afinal, como disse Mano Manu, porque um secretário de educação precisaria entender de educação? O mais adequado era ser açougueiro porque, assim como no filme The Wall do Pink Floyd, ali nossas crianças viram carne moída.

Mas se engana quem pensa que Mano Manu não tem suas qualidades. Promoter carioca, do tipo do Gráubi da Lady Cate do Zorra Total, Mano Manu apresentou ao Ali Babá o "gramur" das rodas sociais, inclusive sendo seu instrutor particular de golfe, onde garante que o Ali Babá pega como poucos no taco.

Pra completar o pancadão, na onda das mulheres frutas, as minas continuam mandando e desmandando na cidade, agora com o reforço do ex- primeiro damo da cidade, a muié Jiló.

E o povo, como sempre, vai descendo até embaixo!

Jorge Saladino

sábado, 10 de janeiro de 2009

Em São José, a culpa continua sendo dos outros

Na sanha para enrolar o povo por mais quatro anos, o prefeito funkeiro (só isso justifica tantas minas e mano mandando no governo) prometeu mundos e fundos, esparramando canteiros de obras por toda quanto e´canto da cidade afim de criar a ilusão de que era um governo realizador.
Passada a eleição, a única coisa que sobrou de fato foram as placas das obras, como bem apurado pelo jornal Valeparaibano, na maioria das vezes, placas maiores que as próprias obras.

Seguindo a velha cartilha do guru Psdbosta FHC (parece sigla de inseticida) de esqueçam o que eu disse e prometi, nem bem passou a eleição tudo que prometeu, jogou pela descarga: Deu de ombros para as empresas de ônibus que circularam por ai na boa sem cobrador; abandonou a Via Norte pela metade; os ônibus articulados desapareceram dando lugar aos mini-ônibus pão de forma; o IPTU já começou a aumentar; vendeu a água e o esgoto da cidade para a Sabesp pro povo pagar a conta; importou gente do Rio de Janeiro para ocupar cargos públicos; colocou seu professor de golfe que nada fez pelo Esporte da cidade para nada fazer pela educação da cidade; passou metade do tempo passeando com dinheiro público pela Europa; inventou secretarias e cargos para proteger vereadores derrotados na eleição; encalacrou-se ainda mais em seu mundinho não dando satisfação para ninguém, achando-se mais uma vez o dono da cidade.

Só que a cidade não é dele, é nossa, de cada cidadão que vive e faz de São José a cidade que é e pode ser. Ele, seus secretários, seus manos e minas e vereadores são nossos empregados, não nos esqueçamos nunca disso, e nós como patrões, temos todo o direito de exigir transparência e participação nas decisões.

Abaixo, um editorial do valeparaibano que fala sobre isso:

De Ponta Cabeça

Helcio Costa
Observe bem, caro leitor-eleitor: apesar do rito dos cargos, do poder e das formalidades das instituições, os políticos, estejam eles em que esfera for, são --nada mais, nada menos-- que servidores públicos, pura e simplesmente servidores públicos.Improvável?Creia, é verdade. O eleitor confere legitimidade aos políticos por meio de seu voto, dando-lhes um emprego, quase sempre temporário. O que é um político sem voto? Um cidadão comum. Por isso, mais importante que o político, que exerce um poder transitório (faça um exercício, lembre de quantos políticos surgiram e sumiram de cena nos últimos anos, sepultados a cada eleição), é o eleitor, o cidadão, a quem ele deve satisfações. Geralmente enebriados pelo poder, os políticos não gostam desse tipo de raciocínio. Afinal, eles têm gabinetes com ar refrigerado, carro com motorista, cargos e cargos a indicar, verbas a destinar, papéis a assinar, não é verdade? Tire deles a confiança outorgada por seu empregador direto, o eleitor, e o que sobra? O passado.Lorotas fora, tudo isso é para afirmar que o prefeito Eduardo Cury (PSDB), mantido no cargo pelo voto popular, deve uma explicação clara ao cidadão de São José sobre o mar de placas de obras atrasadas que se espraia pelos quatro cantos da cidade. Em 2008, boa parte dessas placas traduziu para o cidadão-eleitor uma idéia de um governo dinâmico e realizador. Em alguns lugares, as placas eram quase do mesmo tamanho das obras em andamento. Pois bem: vencida a eleição, as obras entraram em ritmo lento. Um passeio feito pelo valeparaibano na última quarta-feira revelou obras com prazos vencidos em diversas regiões, como no Jardim Santa Inês e na avenida Lineu de Moura. A resposta da prefeitura foi inexata: multa as empreiteiras atrasadas, mas não sabe quantas obras estão nesse estágio, nem quantas multas foram aplicadas.E agora?Hoje em dia, no mundo moderno, o exercício do poder público requer transparência e disposição ao diálogo com a sociedade. Afinal, os homens públicos administram um dinheiro que não é deles. E uma obra atrasada, seja ela qual for, representa duas coisas básicas --perda de tempo e de dinheiro, perda de bem-estar e serviços para a comunidade. Cury e sua equipe devem algumas respostas claras para o cidadão, que é, em última análise, seu patrão imediato. Porque as obras estão atrasadas? Quantas obras estão atrasadas? Que construtoras foram multadas e em quanto? E, principalmente, porque as obras públicas de São José sofrem de um problema crônico de continuidade e prazos? As perguntas estão feitas. Faltam as respostas. Quando elas virão?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A Educação e o Homem Médio Valeparaibano


A Educação e o Homem Médio Valeparaibano

by Saladino

(..) Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flordo nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,matam nosso cão,e não dizemos nada.
Até que um dia,o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada(...)

Eduardo Alves da Costa


Certa vez ouvi dizer que o homem médio só toma partido em qualquer situação em duas ocasiões: Pela possibilidade real de levar algum tipo de vantagem pessoal ou então pelo medo de perder seus privilégios, assim, salvo exceções (pois sempre vai existir o individuo heróico e consciente que coloca o bem-estar coletivo acima de suas vaidades pessoais) este levante tardio contra o ditador-gavião da Univaca, tem mais as cores daqueles que só se levantam contra as injustiças quando estas invadem o seu circulo pessoal do que necessariamente uma indignação real com os rumos da educação superior em nossa região, em nosso país, entretanto, independente das motivações, o importante é que tragam de fato soluções e que estas vozes que se mantiveram caladas por tanto tempo (provavelmente ocupadas mastigando as guloseimas do banquete do reitor) mantenham-se alertas e ativas frente as injustiças e abusos de uma educação que aliena, condiciona e subordina cada cidadão a valores que não dizem respeito à sua natureza e classe, mas que visam pura e simplesmente, manter a roda opressora girando.

O sistema capitalista que já quebrou um sem número de vezes e que continuará a quebrar indefinidamente porque é insustentável (será que se tivéssemos a mesma complacência com outros modelos como socialismo e anarquismo, não poderíamos evoluir tais modelos do estado-burocrático à democracias sociais?) para convencer as multidões a servir de pasto para nossas vaquinhas metidas a leões precisa de uma opressiva e constante carga ideológica que vomite o tempo todo na cabeça de cada um com deve ser portar e agir e ai, nosso sistema de educação cai como uma luva.

Opressor, policial e sistemático, o modelo de ensino desenvolvido no município de São José dos Campos têm somente um único objetivo: formar mão-de-obra barata, polivalente, submissa e domesticada para que o mercado use e abuse até descartar numa lata de lixo qualquer.

Vendendo ilusões de grandeza neoliberal travestida pelo sedutor rótulo de empreendedorismo, criando ilhas de exceção onde premiam um em detrimento de cinqüenta, o que está deseducação procura de todas as formas fazer é tirar do individuo, desde a sua mais tenra infância, sua capacidade de escolha, forçando-o a enxergar “verdades” convenientes aos seus interesses de perpetuação de poder, através de uma pedagogia do medo, da ameaça, da exclusão.

Prova disso é a nova revolução proposta pelo Engenheiro naval(tem mar em São José?) jogador de golfe Mano: Um sistema cagueta que vai custar a bagatela de dois milhões de reais para que os pais possam “vigiar” a nota dos filhos pela internet, expondo ainda mais essas crianças e adolescentes à discriminação, à pressões entre outros, ao invés de estimular estes pais à estarem presentes em carne e osso junto à educação de seus filhos.

E cadê algum destes “intelectuais” da Univaca para protestarem quanto à mais este descalabro que vai continuar colocando gente em seus bancos universitários com uma formação deformada, despida de qualquer ética e capacidade de raciocínio próprio?

Depois reclamam que os alunos não saem em suas defesas quando perdem a boquinha! E por que sairiam, se estes coitados para ter um diploma (que não vai lhes servir nem pra limpar a bunda depois de formados),tem de trabalhar igual burro de carga para poder manter em dia as mensalidades de um curso inferior que não passará de mais uma linha inútil num currículo que nunca será efetivado, produzindo aí uma das maiores e mais cruéis formas de exclusão: aquela onde o sujeito rezou certinho a cartilha e mesmo assim ficou de fora, sentindo-se um fracassado quando o sistema sabia desde o início que não havia espaço pra todos mas mesmo assim lhe deu corda.

Enquanto aceitarmos passivos como gado barbaridades como esta do professor de Golfe e etiqueta do prefeito virar secretário de educação, que moral teremos para atacar os Gaviones?

Estes vermes que dominam esta cidade e corroem diariamente as vísceras do povo como no mito de Prometeu na crença de que ficaremos eternamente presos ao Cáucaso que aguardem: Perto está o momento que romperemos os grilhões e destroncaremos sem cerimônias os pescoços destas galinhas que se crêem aves de rapina.

Jorge Saladino

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO