quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A Educação e o Homem Médio Valeparaibano


A Educação e o Homem Médio Valeparaibano

by Saladino

(..) Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flordo nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,matam nosso cão,e não dizemos nada.
Até que um dia,o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada(...)

Eduardo Alves da Costa


Certa vez ouvi dizer que o homem médio só toma partido em qualquer situação em duas ocasiões: Pela possibilidade real de levar algum tipo de vantagem pessoal ou então pelo medo de perder seus privilégios, assim, salvo exceções (pois sempre vai existir o individuo heróico e consciente que coloca o bem-estar coletivo acima de suas vaidades pessoais) este levante tardio contra o ditador-gavião da Univaca, tem mais as cores daqueles que só se levantam contra as injustiças quando estas invadem o seu circulo pessoal do que necessariamente uma indignação real com os rumos da educação superior em nossa região, em nosso país, entretanto, independente das motivações, o importante é que tragam de fato soluções e que estas vozes que se mantiveram caladas por tanto tempo (provavelmente ocupadas mastigando as guloseimas do banquete do reitor) mantenham-se alertas e ativas frente as injustiças e abusos de uma educação que aliena, condiciona e subordina cada cidadão a valores que não dizem respeito à sua natureza e classe, mas que visam pura e simplesmente, manter a roda opressora girando.

O sistema capitalista que já quebrou um sem número de vezes e que continuará a quebrar indefinidamente porque é insustentável (será que se tivéssemos a mesma complacência com outros modelos como socialismo e anarquismo, não poderíamos evoluir tais modelos do estado-burocrático à democracias sociais?) para convencer as multidões a servir de pasto para nossas vaquinhas metidas a leões precisa de uma opressiva e constante carga ideológica que vomite o tempo todo na cabeça de cada um com deve ser portar e agir e ai, nosso sistema de educação cai como uma luva.

Opressor, policial e sistemático, o modelo de ensino desenvolvido no município de São José dos Campos têm somente um único objetivo: formar mão-de-obra barata, polivalente, submissa e domesticada para que o mercado use e abuse até descartar numa lata de lixo qualquer.

Vendendo ilusões de grandeza neoliberal travestida pelo sedutor rótulo de empreendedorismo, criando ilhas de exceção onde premiam um em detrimento de cinqüenta, o que está deseducação procura de todas as formas fazer é tirar do individuo, desde a sua mais tenra infância, sua capacidade de escolha, forçando-o a enxergar “verdades” convenientes aos seus interesses de perpetuação de poder, através de uma pedagogia do medo, da ameaça, da exclusão.

Prova disso é a nova revolução proposta pelo Engenheiro naval(tem mar em São José?) jogador de golfe Mano: Um sistema cagueta que vai custar a bagatela de dois milhões de reais para que os pais possam “vigiar” a nota dos filhos pela internet, expondo ainda mais essas crianças e adolescentes à discriminação, à pressões entre outros, ao invés de estimular estes pais à estarem presentes em carne e osso junto à educação de seus filhos.

E cadê algum destes “intelectuais” da Univaca para protestarem quanto à mais este descalabro que vai continuar colocando gente em seus bancos universitários com uma formação deformada, despida de qualquer ética e capacidade de raciocínio próprio?

Depois reclamam que os alunos não saem em suas defesas quando perdem a boquinha! E por que sairiam, se estes coitados para ter um diploma (que não vai lhes servir nem pra limpar a bunda depois de formados),tem de trabalhar igual burro de carga para poder manter em dia as mensalidades de um curso inferior que não passará de mais uma linha inútil num currículo que nunca será efetivado, produzindo aí uma das maiores e mais cruéis formas de exclusão: aquela onde o sujeito rezou certinho a cartilha e mesmo assim ficou de fora, sentindo-se um fracassado quando o sistema sabia desde o início que não havia espaço pra todos mas mesmo assim lhe deu corda.

Enquanto aceitarmos passivos como gado barbaridades como esta do professor de Golfe e etiqueta do prefeito virar secretário de educação, que moral teremos para atacar os Gaviones?

Estes vermes que dominam esta cidade e corroem diariamente as vísceras do povo como no mito de Prometeu na crença de que ficaremos eternamente presos ao Cáucaso que aguardem: Perto está o momento que romperemos os grilhões e destroncaremos sem cerimônias os pescoços destas galinhas que se crêem aves de rapina.

Jorge Saladino

5 Comentários:

Anônimo disse...

Silêncio

O comentário do jornalista Roberto Wagner de Almeida no domingo, dia 28 de dezembro, no jornal valeparaibano, com o título acima, mostrou a cara da sociedade joseense em relação à atual gestão da Univap e sua mantenedora, a Fundação Valeparaibana de Ensino.

Contada de diversas maneiras, uma fábula do dinamarquês Hans Christian Andersen retrata bem a situação.

“Havia um rei muito tolo que adorava roupas bonitas, sempre enviava emissários pelo país com a missão de comprar roupas diferentes. Era o melhor cliente da Daslu. Os seus guarda-roupas estavam entulhados com ternos, sapatos, gravatas de todas as cores e estilos. As roupas eram tantas, mas o rei andava triste, pois seus emissários já não encontravam novidades.
Certo dia, dois espertalhões ouviram falar do gosto do rei pelas roupas e enxergaram uma oportunidade de enriquecer às custas da vaidade de Sua Majestade. Foram até o palácio e se apresentaram como especialistas em tecidos mágicos.

O rei já tinha ouvido falar de todos os tipos de panos mas nunca de tecidos mágicos e ficou curioso. Mandou que os dois fossem trazidos à sua presença e ordenou: “Digam-me sobre o tecido mágico”
Um deles, mais loquaz, se pôs a falar.
- Majestade, é algo diferente, o que tecemos é mágico, somente as pessoas muito inteligentes podem vê-lo. Vestindo uma roupa nossa, Vossa Majestade será cercado apenas de pessoas inteligentes, somente elas poderão admirá-lo.

Encantado, imediatamente o rei contratou os espertalhões e lhes ofereceu um amplo aposento onde poderiam produzir o “tecido que só os inteligentes poderiam ver”

Depois de alguns dias, ordenou ao ministro da educação que fosse examinar o tecido.
Dirigindo-se ao aposento, ele foi logo recebido pelos tecelões: - “Veja, excelência, a beleza do tecido”; - disseram eles com a mãos estendidas.
O ministro não viu coisa alguma e entrou em pânico; - “Meu Deus, eu não vejo o tecido, será que sou burro” - Resolveu, então, se fazer de inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que havia visto.
Ao rei afirmou, - Majestade, o tecido é incomparável, maravilhoso, os tecelões são verdadeiras magos! - O rei ficou muito feliz.
Passados mais dois dias ele convocou o ministro da guerra e ordenou-lhe que examinasse o tecido. Aconteceu a mesma coisa. Não vendo coisa alguma ele imaginou que não era inteligente, - “O ministro da educação viu e eu não estou vendo...” Resolveu adotar a mesma tática do ministro da educação e fez de contas que estava vendo. O rei ficou muito feliz com a seu relatório.
Assim aconteceu com todos os outros ministros. Até que o rei resolveu ver o tecido maravilhoso. Como os ministros, ele não viu nada e pensou: - “Os ministros da educação, da guerra, das finanças, da cultura, das comunicações são inteligentes e viram, só eu não vejo nada! Acho que sou burro, mas não posso deixar que todos saibam da minha burrice.

O rei, então, entregou-se a elogios entusiasmados ao tecido que não existia e determinou que deveria haver uma grande festa para mostrar suas roupas novas. Todos ficaram sabendo que somente os inteligentes as veriam.

Rádios, jornais e televisões conclamaram os cidadãos inteligentes para que comparecessem à solenidade.

No dia marcado, a cidade engalanada com bandeiras por todos os lados, nas ruas cheias, tocaram os clarins e uma voz se ouviu:
“Cidadãos! Dentro de alguns instantes a sua inteligência será colocada à prova. O rei vai desfilar usando uma a roupa que somente os inteligentes poderão ver.”
Os canhões dispararam uma salva de seis tiros, rufaram os tambores, os portões do palácio se abriram e o rei marchou vestido com a sua roupa nova.
Um espanto. Todos ficaram maravilhados. Nossa! Como era linda a roupa do rei comentaram os súditos inteligentes.
Entretanto, do alto de uma árvore, um menino, a quem não haviam explicado as propriedades mágicas da roupa do rei, olhou e não viu roupa alguma, enxergou apenas o rei com sua enorme barriga, as nádegas murchas e as vergonhas dependuradas.
- O rei está nu! Berrou ele.
Foi aquele espanto, fez-se um silêncio profundo, até que uma gargalhada geral tomou conta do povo e todos começaram a gritar: “O rei está nu, o rei está nu...”

Sua Majestade tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do palácio. Enquanto isso, os espertalhões, já iam longe. Haviam transferido os milhões que haviam ganho para um paraíso fiscal na Ilhas Cayman.”

Se o cenário fosse São José dos Campos e envolvesse Baptista Gargione Filho, a FVE e a Univap, a estória seria a mesma até o momento do berro do menino: - O rei (tor) está pelado.
Após um silêncio profundo, se ouviria o grito enfurecido dos conselheiros da FVE, diretores, coordenadores dos cursos, representantes do INPE, do ITA, da Associação Comercial, da Associação dos Engenheiros, da OAB, do Lions, do Rotary, da Prefeitura e da Câmara Municipal: - “Menino louco! Menino burro! Não vê a roupa nova do rei(tor)! Está querendo desestabilizar o prefeito! É um subversivo, a serviço da Unip, da Unifesp, da Unitau, da Usp, da Unicamp.
Depois, agarrariam o menino, o colocariam numa camisa de força e o internariam no Chuí.
Moral da estória: Em São José dos Campos, quem tem um olho e pode enxergar, não pode falar nada. É doido.

Voltando a Roberto Wagner,

“ Os estudantes da Univap se calam. E ao se calarem me dão o direito de supor que, para eles, professores competentes significam educação mais exigente, provas mais difíceis, exames mais rigorosos, o que é melhor evitar. Se assim for, eles merecem o reitor que têm, porque pouco se lhes dá a qualidade da educação que recebam, contanto que se lhes entregue, com o menor esforço possível, os diplomas de que estão em busca.

Se assim for, que vão embora, para bem longe, os professores competentes e capazes! Fora com eles! Que sumam na distância com os seus conhecimentos e a sua dignidade! Que tudo continue como está: Gargione finge que ensina, os alunos fingem que estudam e todos os diplomas ficam garantidos.
Ao longo dos anos a entidade foi inúmeras vezes ajudada, direta ou indiretamente, pela Prefeitura Municipal, cujos recursos advêm do povo que aqui habita e paga impostos. Em resumo, a Univap pertence à comunidade de São José dos Campos.”
Na Etep, o zarolho Luiz Carlos Pegas vai pelo mesmo caminho. Aleluia!

Anônimo disse...

Sr. Saladino não sei se você lê o que teus leitores escrevem ou te enviam. Esta é uma leitura indispensável para todos os moradores de São josé que pagam impostos e nem saúde pública temos, já que o único hospital público da cidade foi entregue para a máfia de branco. Relatório do TCU sobre as
contas da Unifesp de 2006


TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006PROCESSO Nº : 23089.010201/2006-91UNIDADE AUDITADA : UNIFESP CÓDIGO UG : 153031 CIDADE : SÃO PAULORELATÓRIO Nº : 189691UCI EXECUTORA : 170152RELATÓRIO DE AUDITORIA Chefe da CGU- Regional/SP, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.° 189691, e consoante o estabelecido na Seção I, Capítulo II da Instrução Normativa SFC n.° 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados na gestão da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULOI - ESCOPO DOS EXAMES 2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, análises e consolidações de informações realizadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Houve restrições à realização dos exames, conforme detalhado em itens do Anexo -\\\"Demonstrativo de Constatações\\\",deste relatório, configurando descumprimento do art. 26, da Lei 10.180/2001. Os exames realizados contemplaram os seguintes itens:- ITENS DO RELATÓRIO AUDITORIA DE GESTÃO NÃO SIMPLIFICADO - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS - QUALIDADE/CONFIABILIDADE DOS INDICADORES - TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS - REGULARIDADE DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS - REGULARIDADE NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS- ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA- CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU -------------------

Page 2 - RECURSOS EXTERNOS/ORGANISMOS INTERNACIONAIS- ATUAÇÃO ENTIDADE SUPERVISORA/AGENTE OPERADOR- CONCESSÃO DE DIÁRIAS- SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTÕES II - RESULTADO DOS TRABALHOS 3. Os exames realizados resultaram na identificação das constatações listadas detalhadamente no Anexo - \\\"Demonstrativo das Constatações\\\" e que dão suporte às análises constantes da conclusão deste Relatório de Auditoria. Os pontos listados no referido Anexo foram elaborados a partir das ações de controle realizadas durante o exercício e exame do processo de contas apresentado pela Unidade Auditada.4. Verificamos no Processo de Contas da Unidade a existência das peças e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU-47/2004 e pela DN-TCU-81/2006,Anexo XI.5. Em acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN-TCU-81/2006 e, em face dos exames realizados, cujos resultados estão consignados no Anexo -\\\"Demonstrativo das Constatações\\\", efetuamos as seguintes análises:5.1 ITENS DO RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO NÃO SIMPLIFICADO Conforme detalhado no Anexo a este relatório, constatou-se falta de consistência do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT)e do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT).O RAINT 2006 e o PAINT para 2007 apresentados pela Unidade de Auditoria Interna da UNIFESP estão em desacordo com a IN CGU nº 07, de29/12/2006. As fragilidades técnicas e operacionais de sua Unidade de Auditoria Interna, constatação do relatório da avaliação de gestão de 2005,não foram superadas durante o exercício de 2006, em função do não cumprimento de compromisso do Plano de Providências firmado para esse ano.5.2 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS Verificamos no Relatório de Gestão o atingimento das metas mais relevantes da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, no entanto, ressalvamos metas cujos quantitativos previstos estão muito aquém da capacidade de execução da Universidade. Além disso, ficamos impossibilitados de aplicar testes de auditoria na aferição de metas, selecionadas amostralmente, devido à ausência de documentos. 5.3 QUALIDADE/CONFIABILIDADE DOS INDICADORES Não encontramos impropriedades ou irregularidades nos indicadores de gestão da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. 5.4 TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS No Processo de Prestação de Contas relativo a 2006, a UNIFESP apresentou relação de recursos transferidos por convênios e portarias de2 -------------------------------------------------------------

Page 3 descentralização, informando que o valor total recebido no exercício foi de R$ 192.095.218,44. Ficou constatado, durante a auditoria de avaliação da gestão de 2006, que a Universidade firmou uma série de outros ajustes, tanto como convenente, como enquanto responsável pela execução de recursos oriundos de Prefeituras Municipais, entre outros.Alguns desses recursos, conforme abordado em itens específicos do Anexo a este relatório, chegaram a transitar pelo SIAFI. Entre os que não transitaram, sobre os quais a Unidade não dispõe de qualquer controle, figuram 36 convênios que a UNIFESP figura como conveniada, executados pela filial da SPDM denominada \\\"PROGRAMA DE ATENCAO BASICA E SAUDE DA FAMILIA\\\",11 deles tendo a Prefeitura Municipal de São Paulo como convenente. O montante anual recebido pela SPDM-PSF, para a execução dos 36 convênios em 2006, foi de R$ 114.550.137,29, equivalente a 59,63% do total de recursos federais descentralizados por convênios e portarias.Apurou-se também a reincidência na prática de transferências sistemática de recursos, através de convênios, para a execução de despesas correntes pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina - SPDM, com o agravante de utilizar o mesmo mecanismo para execução de obras em relação à Fap UNIFESP, em 2006.A análise dos convênios vigentes em 2006 gerou constatações de participação da UNIFESP em convênios não relacionados com sua atividade fim, gerando gastos ao erário e prática de favorecimento indevido a servidores, além de exposição da União a risco de responsabilização trabalhista e médica.Na administração do Hospital Municipal Vereador José Storopolli, objeto do Convênio SMS nº 01/2005, firmado com a Prefeitura Municipal de São Paulo, ficou evidenciado que o repasse para a SPDM das obrigações assumidas pela UNIFESP, junto à Prefeitura, beneficiou a 35 dos 39servidores destinados pela UNIFESP para atuação no referido Hospital, uma vez que foram constatados pagamentos aos servidores na qualidade de funcionários, prestadores de serviço (pessoa física) e fornecedores (pessoa jurídica), inclusive para a mesma atividade em que foram destinados como servidores, configurando dupla remuneração, e com risco potencial de prejuízo à jornada de trabalho. Reiteradamente os relatórios desta CGU/SP têm apontado a ausência de prestação de contas e controle por parte da UNIFESP em relação aos convênios dos quais participa. Verificou-se que, além da omissão no dever de zelar pela prestação de contas quando convenente, e pelo grau de execução quando conveniada, os setores competentes sequer conhecem a totalidade dos convênios em que a UNIFESP está envolvida.
5.5 REGULARIDADE DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS - A UNIFESP emitiu ordens bancárias no exercício de 2006, no valor total de
R$ 515.260.295,25. A Unidade apresentou as seguintes informações no Processo de Prestação de Contas de 2006: Modalidade de Licitação Nº de certames Valor gasto (R$) Concorrência019. 949.849,103 ---------------------------------------------------------

Page 4 Tomada de Preços 049 87.185,23 Convite031 45.745,70 Pregão102. 255.952,61 Em relação às contratações por dispensa e inexigibilidade de licitação, os gestores listaram apenas as 10 maiores de cada modalidade. De acordo com consulta ao SIAFI, o montante empenhado na modalidade dispensa foi R$ 15.473.372,34, enquanto o valor empenhado através de inexigibilidade alcançou R$ 6.007.632,52. As falhas encontradas na execução das despesas, como pagamentos sem respaldo de processo licitatório, insuficiência na comprovação de inexigibilidade da licitação, pagamento sem comprovação de liquidação da despesa, prática sistemática de divisão da despesa com o intuito de efetuar contratação direta em relação a serviços de engenharia e aquisição de material de consumo e suprimentos de informática, risco potencial de sobrepreço em aquisição de imóveis e risco potencial de favorecimento em processos de dispensa de licitação estão detalhadas no Anexo a este relatório. 5.6 REGULARIDADE NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS A UNIFESP dispunha de 5.697cargos/funções autorizados para o exercício de 2006, sendo que, desse total, em 31/12/2006, 5.047 estavam ocupados e 650 vagos. As constatações referentes à área de recursos humanos estão detalhadas no Anexo I e estão relacionadas aos seguintes aspectos:- Servidores acumulando cargos, excedendo 60 horas de trabalho semanais. As constatações encontradas referem-se à acumulação de cargos públicos federais. Jornada de trabalho em desacordo com a legislação. Os médicos residentes estavam formalmente cumprindo carga horária além do previsto em legislação. Ademais, constatou-se a acumulação com outros cargos públicos.- Pagamento de auxílio-alimentação em desacordo com a legislação.A legislação específica sobre auxílio-alimentação dispõe que, para os cargos com carga horária inferior a 30 horas semanais, o benefício é de 50%do valor integral, o que não estava sendo cumprido no caso dos técnicos em radiologia, que possuem jornada de trabalho de 24 horas.- Irregularidades nos pagamentos de adicionais de insalubridade e de periculosidade. A falta de atualização dos laudos já havia sido apontada em relatórios anteriores. Atualmente, porém, constata-se que tal falha está acarretando o pagamento do benefício a servidores não detentores deste direito. -------------------------------------------------------------------------

4 Page 5 - Falta de atualização do registro de tempo anterior no SIAPE - reincidência. A falta de registro de tempo de averbação é reincidente, evidenciando falha nos controles internos de recursos humanos. Observa-se que tal contagem é essencial para a concessão de direitos aos servidores.- Impropriedades na cessão de servidores. A maior impropriedade encontrada refere-se ao ônus das cessões/requisições. Ressalte-se, também, que não estão sendo devidamente formalizados os processos administrativos.- Pagamentos indevidos após falecimento de servidores e beneficiários de pensão. Os pagamentos após falecimento são recorrentes, sendo que as providências para o ressarcimento ao erário não ocorrem tempestivamente.- Gastos evitáveis no pagamento de auxílio-transporte a servidores que podem fazer uso do sistema de \\\"bilhete único\\\" na cidade de São Paulo. A implantação do Bilhete Único na cidade de São Paulo deve ser considerada pela Unidade, tendo em vista que gerará redução de custos com o pagamento de auxílio-transporte. Tal estudo deverá ser providenciado, focando o princípio da economicidade da Administração Pública.- Pagamento de mais de duas pensões.Constatou-se casos de pagamento de mais de duas pensões, contrariando legislação aplicável.- Uso indevido do instituto de redistribuição. A utilização recorrente deste instituto não está de acordo com o que prega a Lei 8.112/90.- Irregularidades em concursos públicos para contratação de docentes. Com relação aos provimentos, a Unidade vem realizando concursos públicos periodicamente. Em 2006, foram realizados concursos para docente para os Campus de São Paulo, Diadema, Baixada Santista e Guarulhos.Constatou-se que os mesmos estão eivados de vícios, como processos mal instruídos, falta de clareza nos critérios de seleção, não comprovação dos requisitos, não existência de provas objetivas para avaliação dos candidatos, atribuição de notas sem critérios, além de falta de independência da banca no julgamento dos candidatos.- Concessão de empréstimos a servidores da UNIFESP e a funcionários da SPDM. Utilização da estrutura da universidade para gerenciar benefícios concedidos pela SPDM. Observou-se a prática, pela UNIFESP, de concessão de empréstimos a seus servidores e a funcionários da SPDM, contrariando a função para a qual foi instituída, além do gerenciamento de benefícios concedidos pela SPDM. ---------------------------------

Page 6 5.7 ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 5 A Universidade Federal de São Paulo não efetuou repasse a entidade de previdência complementar durante o exercício de 2006.5.8 CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU Apesar de reiteradamente solicitado, desde 26/03/2007, a UNIFESP somente disponibilizou as informações sobre a ocorrência de diligências,recomendações ou outras decisões do TCU/SECEX, a ela destinados durante o exercício de 2006, no período da tarde do último dia dos trabalhos de campo, em 20/04/2007.Tal procedimento, classificado como de obstaculização aos trabalhos de auditoria desta CGU/SP, impossibilitou a análise adequada e a confirmação de parte das respostas apresentadas pela Universidade em resposta às demandas do Tribunal de Contas da União, conforme detalhado em Anexo a este relatório. Acórdão 1655/2006: As verificações efetuadas durante os trabalhos da auditoria de acompanhamento, no segundo semestre de 2006, geraram a elaboração de Nota de Auditoria para garantir o cumprimento integral da determinação 9.5.3 do Acórdão 1655/2006 - Primeira Câmara - TCU, reiterado no item \\\"c\\\" do Ofício nº 1367/2006-TCU/SECEX-SP, em relação à acumulação indevida de cargos de servidores. Sua implementação está abordada no referido Anexo. A única informação que foi possível confirmar sem análise de processos e a devida circularização foi o efetivo recolhimento, por parte do Magnífico Reitor, da multa a ele imputada pelo Egrégio Tribunal, através de GRU no valor de R$ 3.000,00, com a data de 10/08/2006. 5.9 RECURSOS EXTERNOS/ORGANISMOS INTERNACIONAISA UNIFESP não executou recursos provenientes de projetos e programas financiados com recursos externos e/ou em cooperação com organismos internacionais.5.10 ATUAÇÃO ENTIDADE SUPERVISORA/AGENTE OPERADORA Universidade Federal de São Paulo foi criada pela Lei 8.957, de 15de dezembro de 1.994, mediante a transformação em Universidade da Escola Paulista de Medicina, criada em 1º de junho de 1.933 e federalizada pela Lei nº 2.712, de 21 de janeiro de 1.956.Trata-se de unidade executora de políticas públicas que tem como missão institucional desenvolver atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase no campo das ciências biológicas e, mais recentemente, humanas.A auditoria de avaliação da gestão de 2005 constatou falhas que resultam em indefinição da vinculação de órgãos, entidades e institutos na estrutura da UNIFESP. A Unidade concordou com a constatação e comprometeu-se a saná-la através da implementação das recomendações constantes do item1.1 do Plano de Providências para2006.6 --------------

Page 7 Uma vez que as providências ainda não foram totalmente implementadas, torna-se necessário reiterá-las, conforme detalhado no Anexo a este relatório. 5.11 CONCESSÃO DE DIÁRIAS Em relação à concessão de diárias, foram observadas algumas falhas formais, como pagamento após os deslocamentos, não apresentação dos boletos de passagens aéreas, falta de justificativa para viagens que incluam fins de semana e falta de documentação comprobatória dos motivos das viagens. Ademais, os processos estavam mal instruídos. Ressalte-se, porém, que foram constatados dois pontos críticos, referentes a deslocamento de servidor em suas viagens internacionais, quais sejam, o tratamento diferenciado na concessão de passagens aéreas e a ausência de desconto de auxílio-alimentação durante o afastamento, pontos tratados em itens específicos do Anexo .5.12 SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTÕESA UNIFESP realizou despesas no montante de R$ 108.585,51, em 2006, através de concessão de suprimento de fundos com o Cartão de Pagamentos do Governo Federal. Desse valor, R$ 46.083,30 foram executados pelo Magnífico Reitor, SIAPE nº 1160983, gerando constatações de desvio de finalidade por realização de despesas inelegíveis e realização de gastos acima do valor das diárias devidas em viagens ao exterior, através do Cartão de Pagamentos do Governo Federal. Ambas as constatações configuram dano ao erário e requerem a devida reposição. Dos R$ 62.502,21 restantes, R$ 21.386,00 (34,21%) foram sacados e R$ 41.116,21 gastos com a utilização do Cartão junto ao fornecedor, mediante o pagamento de fatura. Foram 36 processos de concessão de suprimento de fundos a 20 servidores, analisados em sua totalidade, nos quais as seguintes falhas foram constatadas: 1. Saques não justificados com o Cartão de Pagamentos do Governo Federal; 2. Saques com justificativa insatisfatória com o Cartão de Pagamentos; 3. Ausência de discriminação, no ato de concessão, dos valores destinados a saque e fatura, separadamente; 4. Concessões efetuadas de forma sistemática e rotineira a alguns setores, prescindindo do caráter de despesa eventual; 5. Concessão de suprimento de fundos a responsável pela guarda dos bens.As constatações estão detalhadas no Anexo a este relatório.5.13 CONSTATAÇÕES QUE RESULTARAM EM DANO AO ERÁRIO Entre as constatações identificadas pela Equipe, aquelas nas quais foi estimada ocorrência de dano ao erário são as constantes no anexo\\\'Demonstrativo das Constatações\\\' nos itens: 3.1.1.1 , 3.1.1.2 , 5.2.1.1 ,5.2.2.1 , 5.2.3.1 , 5.3.1.3 , 6.1.2.2 , 6.2.3.3 , 6.3.4.7 .7 ------------------------

Page 8 Nos referidos itens estão consignados os responsáveis identificados, os valores estimados e medidas implementadas pela unidade auditada, as justificativas apresentadas pelos responsáveis da unidade auditada e as análises realizadas pela Equipe sobre estas justificativas. III – CONCLUSÃO Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria, a partir das constatações levantadas pela equipe, que estão detalhadamente consignadas no Anexo - \\\"Demonstrativo das Constatações\\\" deste Relatório.São Paulo, 15 de maio de 2007.8 -----------------------

Page 9 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICACONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃOSECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL CERTIFICADO Nº : 189691 UNIDADE AUDITADA : UNIFESP CÓDIGO : 153031 EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 23089.010201/2006-91 CIDADE : SÃO PAULO CERTIFICADO DE AUDITORIA Foram examinados, quanto à legitimidade e legalidade, os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, praticados no período de 01Jan2006 a 31Dez2006. 2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram provas nos registros mantidos pelas unidades, bem como a aplicação de outros procedimentos julgados necessários no decorrer da auditoria. Os gestores citados no Relatório estão relacionados nas folhas 0002 a 0004, deste processo. 3.Diante dos exames aplicados, de acordo com o escopo mencionado no parágrafo segundo, consubstanciados no Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão nº 189691, houve gestores cujas contas foram certificadas como irregulares e/ou regulares com ressalvas. Os fatos que ensejaram tal certificação foram os seguintes:3.1 Irregularidades3.1.1.2 - REALIZAÇÃO DE GASTOS ACIMA DO VALOR DAS DIÁRIAS DEVIDAS EM VIAGENS AO EXTERIOR, ATRAVÉS DO CARTÃO DE PAGAMENTOS DO GOVERNO FEDERAL.6.1.2.3 - IMÓVEIS DA UNIFESP UTILIZADOS COMERCIALMENTE POR TERCEIROS OU SEM UTILIZAÇÃO.6.2.3.3 - DESPESAS COM LOCAÇÃO DE IMÓVEL SEM UTILIZAÇÃO. ---

Page 10 3.2 Impropriedades 1.2.1.1 - OMISSÃO NA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS À CONTROLADORIA-REGIONAL DA UNIÃO EM SÃO PAULO. 2.1.1.1 - REITERAÇÃO DA PRÁTICA SISTEMÁTICA DE TRANSFERÊNCIA DAEXECUÇÃO DAS DESPESAS PARA A SPDM - ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA. 3.1.1.1 - DESVIO DE FINALIDADE NA UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE PAGAMENTOS DO GOVERNO FEDERAL EM 2006.3.1.1.3 - FALHAS NA UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE PAGAMENTOS DO GOVERNO FEDERAL EM 2006.3.2.1.1 - AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PARA INSCRIÇÕES EM RESTOS A PAGAR. 4.1.1.1 - AUSÊNCIA DE LEVANTAMENTO FÍSICO DOS BENS PATRIMONIAIS. 5.1.1.1 - IRREGULARIDADES EM CONCURSOS PÚBLICOS PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES.5.1.2.1 - IMPROPRIEDADES NA CESSÃO DE SERVIDORES.5.1.2.2 - USO INDEVIDO DO INSTITUTO DE REDISTRIBUIÇÃO.5.2.1.1 - PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO APÓS APOSENTADORIA.5.2.1.2-PAGAMENTOS INDEVIDOS APÓS FALECIMENTO DE SERVIDORES E BENEFICIÁRIOS DE PENSÃO.5.2.2.1 - IRREGULARIDADES NOS PAGAMENTOS DE ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E DE PERICULOSIDADE.5.2.3.1 - PAGAMENTO DE AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO.5.2.3.2 - PAGAMENTOS INDEVIDOS DE AUXÍLIO-TRANSPORTE.5.2.3.3 - GASTOS EVITÁVEIS NO PAGAMENTO DE AUXÍLIO-TRANSPORTE ASERVIDORES QUE PODEM FAZER USO DO SISTEMA DE \\\"BILHETE ÚNICO\\\" NA CIDADEDE SÃO PAULO.5.2.3.4 - CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS A SERVIDORES DA UNIFESP E AFUNCIONÁRIOS DA SPDM. UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE PARA GERENCIAR BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA SPDM.5.3.1.1 - IMPROPRIEDADES NAS CONCESSÕES DE DIÁRIAS.5.3.1.2 - TRATAMENTO DIFERENCIADO A SERVIDOR NA CONCESSÃO DE PASSAGENSAÉREAS 5.3.1.3 – AUSÊNCIA DE DESCONTO DE AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO DURANTE AFASTAMENTO DE SERVIDOR.5.3.2.1 - ALOCAÇÃO INDEVIDA DE DESPESAS.5.4.1.1 - PAGAMENTO DE MAIS DE DUAS PENSÕES. -------------

Page 11 5.5.1.1 - ACUMULAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES COM CARGA HORÁRIA INCOMPATÍVEL DE SERVIDORES DA UNIFESP COM VÍNCULO TRABALHISTA COM A SPDM – ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA.5.5.1.2-OBSTACULIZAÇÃO AOS TRABALHOS DE AUDITORIA PELA NÃO DISPONIBILIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE DIRIGENTES DE ÓRGÃOS COMPLEMENTARES DAUNIFESP. 5.5.1.3 - RECORRÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO DE SERVIDORES NA GERÊNCIA OU ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS E SOCIEDADES CIVIS.5.5.1.4 - SERVIDORES ACUMULANDO CARGOS, EXCEDENDO 60 HORAS DE TRABALHOSEMANAIS.5.5.1.5 - JORNADA DE TRABALHO EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO.6.1.1.1 - MANUTENÇÃO DO RISCO DE PAGAMENTOS A EMPRESAS CUJOS SÓCIOS SEJAM SERVIDORES DA UNIFESP.6.1.1.2 - CONVITE HOMOLOGADO COM APENAS DUAS PROPOSTAS. 6.1.2.1 - FALHAS NA CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DE PESQUISAS/ACADÊMICO DA UNIFESP. 6.1.2.2 - RISCO POTENCIAL DE SOBREPREÇO. AUSÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS. 6.1.2.4 - PAGAMENTOS PARA PROPRIETÁRIA DE IMÓVEL, SEM RESPALDO LEGAL, ANTES DA CONCRETIZAÇÃO DA AQUISIÇÃO. 6.1.3.1 - PRÁTICA SISTEMÁTICA DE DIVISÃO DA DESPESA COM O INTUITO DEEFETUAR CONTRATAÇÃO DIRETA, EM RELAÇÃO A SERVIÇOS DE ENGENHARIA E AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA. 6.1.4.1 - RISCO POTENCIAL DE FAVORECIMENTO EM PROCESSOS DE DISPENSA DELICITAÇÃO. 6.1.5.1 - AUSÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO A IRREGULARIDADES EM CONTRATATAÇÕES EFETUADAS EM 2005.6.2.1.1 - AUSÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO A IRREGULARIDADES EM PROCESSOS DE DISPENSA DE LICITAÇÃO EM 2005.6.2.1.2 - FALHA NA ANÁLISE PARA IMPORTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS. 6.2.1.3 - PAGAMENTOS SEM RESPALDO DE PROCESSO LICITATÓRIO. 6.2.2.1 - PAGAMENTO SEM COMPROVAÇÃO DE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA. 6.2.3.1 - OBSTACULIZAÇÃO AOS TRABALHOS DE AUDITORIA DESTA CGU/SP.6.2.3.2 - EQUIPAMENTOS NÃO UTILIZADOS, SOB RISCO DE DETERIORAÇÃO E PERDA DE GARANTIA.6.3.1.1 - DEFICIÊNCIA NO CONTROLE DE CONVÊNIOS.6.3.2.1-AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS PARA A RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS A TÍTULO DE TAXA DE ADMINISTRAÇÃO PARA ENTIDADES CONVENENTES.
Page 12 6.3.2.2 - AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE AS PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO AINICIATIVA DE CONVENENTE DE APROPRIAR-SE DE CURSO DA UNIFESP. 6.3.2.3 - FALHAS NA EXECUÇÃO DE CONVÊNIOS. 6.3.3.1 - PARTICIPAÇÃO DA UNIFESP EM CONVÊNIOS NÃO RELACIONADOS COM SUA ATIVIDADE FIM, GERANDO GASTOS AO ERÁRIO, PRÁTICA DE FAVORECIMENTO INDEVIDO A SERVIDORES, COM EXPOSIÇÃO DA UNIÃO A RISCO DE RESPONSABILIZAÇÃO TRABALHISTA E MÉDICA. 6.3.3.2 - AUSÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO A RISCOS PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA PARTICIPAÇÃO EM CONVÊNIO. 6.3.3.3 - FAVORECIMENTO DIRETO E INDIRETO A SERVIDORES NA EXECUÇÃO DE CONVÊNIOS.6.3.4.1 - RECEITAS DE CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA UNIFESP GERIDOS PELA FapUNIFESP, SEM CONSTAR NO ORÇAMENTO DA UNIVERSIDADE. 6.3.4.2 - AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. 6.3.4.3 - FALTA DE APRECIAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS.6.3.4.4 - TERMO DE COOPERAÇÃO FIRMADO ENTRE A UNIFESP E A SPDM ESTÁVENCIDO DESDE 31/03/2005. 6.3.4.5 - PAGAMENTOS A SERVIDORES DA UNIFESP PELA EXECUÇÃO DE ATIVIDADESEM CONVÊNIO. 6.3.4.6 - PAGAMENTOS A EMPRESAS EM QUE CONSTAM, EM SUAS COMPOSIÇÕES SOCIETÁRIAS, SERVIDORES DA UNIFESP.6.3.4.7 - DUPLA REMUNERAÇÃO A SERVIDORES DA UNIFESP.6.3.4.8-RISCO POTENCIAL DE DESCUMPRIMENTO DE JORNADA DE TRABALHO. SERVIDORES COM MAIS DE 60 HORAS SEMANAIS DE TRABALHO. 6.3.4.9 - PROFESSORES CONTRATADOS NO REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA,TRABALHANDO COMO PRESTADORES DE SERVIÇO.6.3.4.10 - FAVORECIMENTO A SERVIDORES DA UNIFESP NA ADMINISTRAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL VEREADOR JOSÉ STOROPOLLI. 6.3.5.1 - AUSÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO À INCLUSÃO DE DESPESAS INELEGÍVEIS EM PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO. 6.3.5.2 - AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS EM CONVÊNIOS. 7.1.1.1 - OBSTACULIZAÇÃO AOS TRABALHOS DE AUDITORIA DESTA CGU/SP.7.1.1.2 - AUSÊNCIA DE CUMPRIMENTO INTEGRAL DO ACÓRDÃO 1655/2006 PRIMEIRACÂMARA TCU.7.1.2.1 - OBSTACULIZAÇÃO AOS TRABALHOS DE AUDITORIA E FALHAS NO CUMPRIMENTO DO PLANO DE PROVIDÊNCIAS E NO ATENDIMENTO ÀS NOTAS DEAUDITORIA DESTA CGU/SP.7.2.1.1 - FALTA DE CONSISTÊNCIA DO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DEAUDITORIA INTERNA (RAINT) E DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIAINTERNA (PAINT). ------------------------------------------------

Page 13 7.2.2.1 - FALHAS NO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2006. São Paulo , 29 de junho de 2007 CHEFE DA CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO --------------------------------------------------------------------------------
Page 14 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICACONTROLADORIA - GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL RELATÓRIO Nº : 189691 EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 23089.010201/2006-91 UNIDADE AUDITADA : UNIFESP CÓDIGO : 153031 CIDADE : SÃO PAULO PARECER DO DIRIGENTE DE CONTROLE INTERNO Em atendimento às determinações contidas no inciso III, art. 9º da Lei n.º 8.443/92, combinado com o disposto no art. 151do Decreto n.º 93.872/86 e inciso VIII, art. 14 da IN/TCU/N.º47/2004 e fundamentado no Relatório, acolho a conclusão expressa no Certificado de Auditoria, que certificou as contas dos gestores no período de 01 jan 2006 a 31 dez 2006 como IRREGULARES, REGULARES COMRESSALVAS E REGULARES. 2. As questões objeto de ressalvas foram levadas ao conhecimento dos gestores responsáveis, para manifestação, conforme determina a Portaria CGU nº 555, de 28 de dezembro de 2006, que aprovou a Norma de Execução nº 03, de 28 de dezembro de 2006, e estão relacionadas em tópico próprio do Certificado de Auditoria. As manifestações dos Gestores sobre referidas questões constam do Relatório de Auditoria. 3. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União. Brasília, 29 de junho de 2007.Diretor de Auditoria da Área Social.

Anônimo disse...

Existe sociedade em São José? Isso me admira. Existem grupos articulados que vem no poder pelo poder sua única salvação, não se excluindo o fake do saladino.

Olhando o histórico de posts deste blog, o que se pode perceber é o rabo preso com o PT e seus programas...

Relegado à segunda divisão da política de São José dos Campos, vítimas do gol de placa de Manézinho e sua turma com a operação belezura (ué isso não foi uma das táticas da Martaxa em SP?), batalham e tomam todas as trincheiras que acham disponíveis, inclusive usando da internet e não tendo coragem de mostrar quem é de verdade.

Não é Saladino, ou será que são Saladinos?

O trabalho deste blog é somente legitimar o discurso petista retrógrado, em que os caciques históricos não permitem que novas lideranças surjam dentro do próprio partido.
Tratando o Cury como imbecil, tentam o desqualificar em todas a situações sendo que a oposição está morta e não é competente para ir ao debate e convencer as pessoas.

Ninguém aqui está em prol da sociedade. Está em prol de interesses próprios e correndo atrás da bolsa que em 2012 pode chegar aos R$ 2 bi, achando que 2010 já está no papo.

Anônimo disse...

Para bom entendedor...
Desgraçadamente o tecido social joseense esgarçou-se a partir do final dos anos vinte quando os plantadores de café quebraram. Boa parte mudou-se. Os que permaneceram tentaram sobreviver contra tudo e contra todos, usando a que mais tarde foi apelidada de Lei do Gerson, até hoje aplicada em Paraibuna, Jambeiro, Monteiro Lobato.
O que esperar de pessoas que tinham como único meio de vida a exploração dos tuberculosos cuspindo sangue pelas calçadas.
A vinda do CTA, no final dos anos 40 deu partida ao processo de industrialização que foi se completando com a instalação da General Motors e outras empresas responsáveis pela robotização dos trabalhadores, os zumbis que encontramos vagando pelas vias da cidade.
Nos anos setenta, o prefeito nomeado Sergio Sobral quis inventar uma nova era de progresso com muita grana para todos. A bichona fardada promoveu um verdadeiro estelionato. Testa de ferro, fatiou o município em benefício de seus comparsas do Banco Econômico, do grupo de Shigiake Ueki e outros picaretas.
Vista Verde, Jardim Motorama, Jardim Satélite, os loteamentos foram surgindo rapidamente, enchendo os bolsos dos gatunos, entre eles Possidônio José de Freitas.
Nero tocava harpa vendo o circo pegar fogo. Em São José, preocupado com a peruca, o prefeito pederasta dedilhava o piano, sentado no colo de um garotão sarado.
Torturaram e mataram muita gente. Como contrariar uma drag queen com uma pistola 45 na cintura, em plenos anos de chumbo. O ex vereador e ex jornalista Luiz Paulo Costa, hoje agarrado numa teta na prefeitura, pode relatar vários fatos se ingerir vergonha ao invés de tanta cerveja.
Apesar de continuar no Vale do Paraíba, São José ficou diferente, mudou para pior, se descaracterizou, jogou fora o pouco que tinha de cidadania.
Então, não se admire. Não existem grupos articulados em São José. As pessoas do PSDB, PMDB, PTB, DEM e PT estão com os rabos amarrados umas as outras. Essa é a realidade da cidade campeã em tecnologia e na arte de enganar seus próprios cidadãos para dar boa vida a corja de políticos que tomou de assalto a Câmara Municipal, a Prefeitura, os Sindicatos e associações.
Tomara que o Saladino não nos obrigue a pagar um dízimo para acessar o seu blog a exemplo dos vigaristas dos templos católicos e evangélicos instalados em cada esquina, na Univap, na Etep, na Unip, na Anhanguera e noutras arapucas. Ave Saladino!

Anônimo disse...

Concordo plenamente qdo pessoas postam seus comentários e relatam aqui o que muitas pessoas deveriam saber... O PT assim como tds os outros partidos que governam são josé estão sim com seus rabos amarrados, ou alguém duvida que a japa da camara vai se beneficiar com o sindicato dos servidores na mão, pois as pessoas que tomam posse de nosso sindicato são todas paus mandado da japa e do carlinhos froucho de algayda, vamos ver os projetos que ela vai poder aprovar agora, pois o prefeito manda na camara, ai ela vende os trabalhadores em troca de ter alguns de seus projetos aprovados pelos pilantras da situação... pois todos sabemos que o que vale em são josé é levar vantagem... os municipes elegeram Cury os servidores acreditaram na japa agora o bicho vai arder pra todos. Enquanto a população não abrir os olhos e aprender a votar estamos tds fud... se be quem as opções de voto em são josé são verdadeiras aberrações anatemas e ignaras ou alguém duvida disso ainda. É Saladino vamos desfrutar muito ainda deste blog, ou até alguém conseguir tirar até isso de nós.

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